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corridas de longa duração seria o aumento de endorfinas (Carr et alii, 1981),<br />
que por sua vez acarretaria numa diminuição gradual do hormônio liberador de<br />
gonadotrofinas - GnRH - (Ropert, 1981).<br />
Prior (1987b) reforça que o exercício e outros fatores estressantes que<br />
afetam o sistema reprodutor seriam medidos e interpretados a nível<br />
hipotalâmico, desencadeando vários processos de adaptação do organismo a<br />
estes estressores. Estudos de LH em homens e mulheres que treinam<br />
intensivamente mostram que há diminuição da liberação de LH.<br />
Os níveis de beta-endorfinas tendem a subir durante sessões de<br />
exercícios. Especula-se também que endorfinas, em vários níveis de<br />
concentração, podem interagir com o gerador de freqüência pulsátil no<br />
hipotálamo. Entretanto, agentes bloqueadores de endorfinas, como o naxolone,<br />
não causam mudança na freqüência pulsátil de LH. Pode ser que a dopamina,<br />
um outro neurotransmissor, cuja produção aumenta com o aumento da<br />
atividade física, esteja interagindo também com as ondas pulsáteis do<br />
hipotálamo. Outros possíveis agentes seriam a serotonina, os<br />
catecolestrogênios, ou as catecolaminas. A interação entre neurotransmissores<br />
e os esteróides sexuais é ainda pouco compreendida (Prior, 1987b).<br />
Segundo Jurkowski e colaboradores (1978), o exercício físico constitui<br />
um estímulo fisiológico para aumento dos níveis de estradiol, progesterona e<br />
FSH no plasma sangüíneo. Nove mulheres sadias, entre 20 e 24 anos de<br />
idade, foram submetidas a exercício leve, intenso e máximo em cicloergômetro<br />
nas fases folicular, ovulatória e lútea do ciclo menstrual. As etapas dos<br />
exercícios consistiam em período de 20 minutos a 30-35% da freqüência<br />
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