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cardíaca máxima (32 ± 1,5, média ± 1), 20 minutos a 60-66% (63 ± 1,0), e até a<br />
exaustão a 85-95% (88 ± 1,5). Os aumentos hormonais dependem da<br />
intensidade do exercício e da fase em que a mulher se encontra dentro do ciclo<br />
menstrual. O aumento hormonal é maior durante a fase lútea. Os maiores<br />
aumentos dos hormônios parecem não depender do controle hipofisário, já que<br />
os níveis de LH permaneceram os mesmos durante toda a testagem. O<br />
aumento de FSH com o exercício durante a fase folicular ocorreu mais tarde do<br />
que o aumento dos níveis de estradiol. Keizer e colaboradores (1980) também<br />
acharam resultados similares com mulheres da mesma faixa etária em<br />
cicloergômetro, mas em exercício de curta duração. Um exercício de somente<br />
10 minutos a 70% de VO 2 máx não chegou a influenciar a produção de<br />
estrogênio, nem pelos ovários, nem pelas supra-renais, através da conversão<br />
de androgênios para estrogênios.<br />
Em estudo com 19 mulheres corredoras de longa distância, entre 24 e<br />
37 anos de idade, Boyden e colaboradores (1983) reportaram que 18 delas<br />
tiveram disfunção menstrual (oligomenorréia) associada a uma diminuição<br />
significativa da concentração de estradiol. As mulheres que participaram deste<br />
estudo estavam correndo inicialmente 24,1 ± 7,84 km por semana e<br />
aumentaram sua quilometragem para 74,8m ± 8 km e 101,4 ± 11 km por<br />
semana a ∆30 e ∆50 respectivamente num período de 15 meses, preparandose<br />
para uma maratona. Este estudo está em consonância com estudo anterior,<br />
no qual 14 mulheres jovens também maratonistas tiveram decréscimo de<br />
produção de estradiol durante o programa de treinamento para uma prova de<br />
maratona (Boyden et alii, 1982).<br />
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