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estudo com uma pessoa portadora de anorexia nervosa mostrou mudanças na<br />

freqüência pulsátil do Gn-RH (Prior & Vigna, 1986).<br />

O processo de adaptação é bastante complexo e é aparentemente<br />

controlado através de centros localizados no hipotálamo, que podem sentir e<br />

interpretar o meio ambiente interno e externo do indivíduo (Prior, 1987a).<br />

Quando sinais provenientes do meio como má nutrição, doenças, exercício<br />

físico, estresse e outras situações psicológicas e emocionais são interpretadas<br />

como estressantes há um aumento da secreção de CRH - hormônio liberador<br />

de corticotropina (CRH). A secreção de CRH pode agir direta ou indiretamente<br />

através do sistema de beta-endorfinas para anular o efeito pulsátil do GnRH, o<br />

que pode vir a causar mudanças na produção dos esteróides sexuais (Loucs &<br />

Horvath, 1984).<br />

Prior & Vigna (1986) hipotetisam que a diminuição da intensidade dos<br />

sintomas de TPM pode fazer com que uma mulher que esteja num programa<br />

de treinamento de atividade física intensa, como o caso de corridas, possa vir a<br />

aderir permanente à prática da atividade física. O benefício em curto prazo de<br />

adesão a um programa de corrida seria a diminuição da intensidade dos<br />

sintomas da TPM. Entretanto, existe o risco de supressão da ovulação, se<br />

houver um grande aumento na intensidade da atividade (Prior & Vigna, 1986).<br />

Parece haver algum tipo de mecanismo de relacionamento entre o<br />

aumento da distância percorrida e as irregularidades do ciclo menstrual. Uma<br />

primeira hipótese seria, no caso das corridas mais longas e diárias, um<br />

aumento da temperatura interna, o que poderia afetar o funcionamento do<br />

hipotálamo (Prior et alii, 1982a). Um outro mecanismo hipotetisado para as<br />

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