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causados por uma deficiência de vitamina B no metabolismo hepático do<br />
estrogênio, o que levaria à retenção de sódio e líquidos no organismo; (3)<br />
sintomas relativos ao desejo de se ingerir doces/carboidratos (TPM-C), que<br />
resultariam em uma ingestão excessiva de carboidratos refinados e deficiência<br />
de magnésio e (4) sintomas relativos à depressão (TPM-D), causados por<br />
níveis muito baixos de estrogênios e muito altos de progesterona.<br />
Outra tentativa de explicação da etiologia da TPM foi proposta por Peck<br />
(1982), que se fundamentou no aumento de produção de beta-endorfinas (uma<br />
classe de peptídeos opióides endógenos) durante a fase lútea do ciclo<br />
menstrual de mulheres com TPM. Sua hipótese inicial era de que níveis altos<br />
de endorfinas estivessem associados com a TPM. Seu estudo foi pequeno,<br />
com apenas 12 participantes e os resultados quanto à reação de naloxona<br />
(antagonista opiáceo específico) como antídoto à TPM foram inexpressivos.<br />
Uma vez que mulheres com TPM mudam seus hábitos alimentares e<br />
freqüentemente têm compulsão por determinados tipos de alimentos,<br />
especialmente carboidratos, Spellacy e colaboradores (1990) propuseram uma<br />
explicação metabólica que deveria ter respaldo nos níveis de glicose e insulina<br />
durante a fase lútea. Entretanto, os dados coletados e analisados sugerem que<br />
as alterações no metabolismo de carboidratos não sejam importantes para a<br />
TPM.<br />
Thys-Jacobs et alii (1989), Penland & Johnson (1993) e Thys-Jacobs et alii<br />
(1998), em seus estudos com carbonato de cálcio, sugerem que a regulação do<br />
cálcio pode ser uma causa das características fisiopatológicas da TPM. Já<br />
Cerin e colaboradores (1993), que administraram 1000mg de cálcio,<br />
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