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Seminário de Dramaturgia ::<br />

:: Seminário Interações, Interferências e<br />

Transformações: a prática da dramaturgia<br />

Mesa 3 – Identidade brasileira: globalização, universalismo e<br />

regionalismo<br />

Data: 27 de setembro de 2005<br />

Local: Sala de Debates do <strong>Centro</strong> <strong>Cultural</strong> São <strong>Paulo</strong><br />

Horário: das 19 às 21 horas<br />

Participantes<br />

FA: Flávio Aguiar – Apresentação e mediação<br />

NM: Newton Moreno<br />

LAA: Luís Alberto de Abreu<br />

SC: Sérgio de Carvalho<br />

Flávio Aguiar – Cumprimento todos os presentes e agradeço o convite<br />

feito pelo <strong>Centro</strong> <strong>Cultural</strong> São <strong>Paulo</strong>. Meu papel é de mediador e também<br />

provocador. Como provocação inicial, eu queria dizer que nos termos:<br />

Identidade brasileira – globalização, universalismo e regionalismo, eu<br />

vejo mais conflito do que convergência. Entre alguns deles, houve uma<br />

convergência histórica, inclusive assinalando o fato de que são termos<br />

que pertencem à nossa tradição de reflexão crítica não apenas sobre o<br />

teatro, mas sobre as artes em geral no Brasil, e que tiveram grande parte<br />

da sua definição, inicialmente, centrada em torno da produção literária<br />

brasileira. E da produção dramatúrgica, numa época, começando no século<br />

XIX, em que ela fazia parte da literatura, era parte integrante da vida<br />

literária. Vou começar de trás pra diante, ou do fim <strong>para</strong> o começo.<br />

83<br />

O termo regionalismo tem uma tradição na produção crítica brasileira<br />

ligado à idéia de um confronto entre dois tipos genéricos de sociedade, que<br />

haveria no Brasil e em particular em sociedades com origem em um passado<br />

colonial, como é o nosso caso na América Latina. Nessas sociedades,<br />

teríamos uma ponta da produção cultural voltada mais diretamente <strong>para</strong><br />

as modernidades, sejam elas quais forem, e uma outra ponta voltada <strong>para</strong><br />

um mundo mais rústico e tradicional. Usualmente, se coloca a produção<br />

artística sobre ou <strong>para</strong> esse mundo mais rústico e tradicional sob o nome

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