12.07.2015 Views

Modelo de Tese - Unisul

Modelo de Tese - Unisul

Modelo de Tese - Unisul

SHOW MORE
SHOW LESS
  • No tags were found...

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

25veículo que mais se beneficiou da internet. Aumentou o alcance e proporcionafacilida<strong>de</strong>s, à medida que o som ‘baixa’ com mais rapi<strong>de</strong>z se comparado à imagem,além <strong>de</strong> não exigir a atenção do internauta que, enquanto ouve o programa, po<strong>de</strong>continuar navegando (JUNG, 2004, p. 66).Esta é a nova realida<strong>de</strong> do rádio que mudou para adaptar-se ao mundo mo<strong>de</strong>rno.Saiu <strong>de</strong> um lugar estático para colocar-se em qualquer ambiente. Desse modo é possível ouviloem casa, no trabalho, na caminhada, no carro, ou em qualquer lugar e, inclusive,encurtando distâncias através da re<strong>de</strong> mundial dos computadores.É interessante observar que, mesmo antes do surgimento da internet, um dosgran<strong>de</strong>s pensadores do século XX anunciou a gran<strong>de</strong> mudança do rádio em função datelevisão. Marshall Mcluhan lembra que a adaptação do rádio em função da televisão trouxe oelemento do coletivo para o individual. Nesse sentido, o autor afirma quecom a TV o rádio voltou-se para as necessida<strong>de</strong>s individuais do povo, em diferenteshoras do dia, bem em sintonia com a multiplicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aparelhos receptores nosquartos, banheiros, cozinhas, carros e – agora – bolsos. Programações diferentes sãofornecidas para aten<strong>de</strong>r as mais diversas ativida<strong>de</strong>s. O rádio que antes foi uma forma<strong>de</strong> audiência grupal que enchia as igrejas reverteu ao uso pessoal e individual(MCLUHAN, 1966, p. 344).A individualida<strong>de</strong> anunciada por Mcluhan há tantos anos está presente nocotidiano do rádio. O rádio saiu do coletivo, todavia, ganhou nova vida na individualida<strong>de</strong>. Éinteressante avaliar, hoje, como fora possível que, no final dos anos 60, alguém pu<strong>de</strong>sse fazertal prognóstico.Com o advento da televisão e da internet, muitos chegaram a <strong>de</strong>cretar o fim dorádio. Todavia, para além do vaticínio, o rádio sobrevive e é consi<strong>de</strong>rado por muitos o maiorveículo <strong>de</strong> comunicação <strong>de</strong> massa. No entanto, as características que o <strong>de</strong>stacavam comosendo um aparelho <strong>de</strong> uso comunitário, utilizado por várias pessoas, parecem ultrapassadas.Observa-se que o surgimento <strong>de</strong> novos e diferentes aparelhos, com diferentes roupagens,também possibilitam seu uso <strong>de</strong> diversas maneiras. A cada dia aparecem novas possibilida<strong>de</strong>s<strong>de</strong> ouvir rádio, como nos aparelhos celulares, por exemplo. Novas tecnologias <strong>de</strong> aparelhosestão constantemente sendo inseridas ao cotidiano, como MP3, MP4, I-Pod e outros.Contudo, se por um lado o avanço da tecnologia viabilizou a audiênciainternacional das rádios via internet, por outro ainda existem os antigos e populares aparelhosque insistem em sobreviver, sintonizados em suas emissoras preferidas.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!