12.07.2015 Views

Modelo de Tese - Unisul

Modelo de Tese - Unisul

Modelo de Tese - Unisul

SHOW MORE
SHOW LESS
  • No tags were found...

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

43la comprensión <strong>de</strong> los mensajes se efectúa en la mente <strong>de</strong>l receptor en función <strong>de</strong> lautilización que <strong>de</strong> la voz haga el emisor. A través <strong>de</strong> la voz, el comunicadortransmite no sólo información – hechos concretos – sino también su personalidad, suvaloración <strong>de</strong> los acontecimientos o su visión <strong>de</strong> la realidad 27 (ORTIZ;MARCHAMALO, 1997, p. 26).Po<strong>de</strong>-se notar que esses fatores são, exatamente, o que tornam a mensagemradiofônica subjetiva. O i<strong>de</strong>al, embora nem sempre ocorra nas redações das emissoras <strong>de</strong>rádio, é que a locução no terreno informativo seja <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> da mesma pessoa queelabora os textos. Diz-se isso porque, ao juntar redator/locutor, rompe-se com a visão do rádiocomo sendo apenas a expressão <strong>de</strong> uma máquina falante que veicula os textos jornalísticosatravés <strong>de</strong> locutores profissionais, para ser uma voz que realmente sabe e sente o que estáemitindo, aumentando, <strong>de</strong>sse modo, as possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> interação entre emissor e ouvinte. Aodirecionar estas duas ações na mesma pessoa proporciona-se uma maior autenticida<strong>de</strong> naexpressão narrativa.Ainda no intuito <strong>de</strong> alcançar uma maior expressivida<strong>de</strong> e autenticida<strong>de</strong> para aexpressão do texto radiofônico, Emilio Prado diz que a locução informativa <strong>de</strong>ve ser natural,isto é, os textos não <strong>de</strong>vem ser lidos, mas ditos. Ele <strong>de</strong>staca queo jornalista radiofônico, que lê os textos que ele próprio elabora, <strong>de</strong>ve sentar-se anteo microfone com a atitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> quem vai explicar algo a um público heterogêneo,<strong>de</strong>ve concentrar-se no que está dizendo, ‘colocar’ a voz e encontrar um ritmoacertado - que varia em cada tipo <strong>de</strong> programa-, nem <strong>de</strong>masiado apressado nem<strong>de</strong>masiado lento (PRADO, 1989, p. 20).Conforme explica o autor, o ritmo excessivamente rápido cria uma sensação <strong>de</strong>tensão no ouvinte, já o ritmo <strong>de</strong>masiadamente lento po<strong>de</strong> provocar <strong>de</strong>sinteresse, cansaço.Prado (1989) afirma, ainda, que se o jornalista lê seus próprios textos conseguirá ser natural,criará um estilo. A naturalida<strong>de</strong> implica em falar <strong>de</strong> igual para igual com o ouvinte. Por isso, asimplicida<strong>de</strong> da linguagem também é característica do rádio. Ela aten<strong>de</strong> às exigências <strong>de</strong>rapi<strong>de</strong>z da informação na socieda<strong>de</strong> industrial. É uma forma adotada para organizar o textovisando a uma melhor comunicabilida<strong>de</strong>. O que caracteriza esse texto é a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong>transmissão <strong>de</strong> uma mensagem a um máximo <strong>de</strong> receptores com repertórios diferentes.Nesse sentido, cabe aqui <strong>de</strong>stacar que quem se <strong>de</strong>dica a escrever para o rádio sabecomo a simplicida<strong>de</strong> é difícil <strong>de</strong> ser alcançada. Expressar acontecimentos e situações27A compreensão das mensagens efetua-se na mente do receptor em função da utilização da voz feita peloemissor. Por meio da voz, o comunicador transmite não só a informação – fatos concretos -, mas também suapersonalida<strong>de</strong>, sua avaliação dos acontecimentos ou sua visão da realida<strong>de</strong> (Tradução do pesquisador).

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!