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Modelo de Tese - Unisul

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56A primeira permite que o entrevistado expresse sua opinião sobre <strong>de</strong>terminado tema <strong>de</strong>interesse geral. A segunda objetiva mostrar a personalida<strong>de</strong>, a forma <strong>de</strong> ser, o talento e o ladopsicológico do entrevistado, mais através <strong>de</strong> uma conversação do que <strong>de</strong> uma sucessão <strong>de</strong>perguntas e respostas.Ainda conforme Ortiz e Marchamalo (1997), ao afirmarem que, apesar do rádioser um meio extremamente rápido, que transmite um fato quase simultaneamente ao ocorrido,sempre que possível se <strong>de</strong>ve estudar as pessoas e acontecimentos, se não com profundida<strong>de</strong>,pelo menos seus pontos <strong>de</strong>terminantes, antes <strong>de</strong> partir para a entrevista.Nota-se, então, que não há nada mais importante para o êxito da maioria dasentrevistas, que sua preparação prévia. Nesse caso, é imprescindível uma busca <strong>de</strong>informações acerca do entrevistado. O excesso <strong>de</strong> dados e gravações, no entanto, po<strong>de</strong>mtransformar uma simples conversação em um interrogatório. No geral, convêm conduzir umaentrevista com uma relação <strong>de</strong> perguntas previamente elaboradas, anotações e i<strong>de</strong>ias geraisacerca <strong>de</strong> temas da atualida<strong>de</strong>, que vão sendo adaptadas com o encaminhamento, o rumo daconversação.O segundo dos gêneros que merece <strong>de</strong>staque é a reportagem que, segundo opesquisador Emílio Prado (1989), entre os gêneros utilizados no rádio, é o mais rico, pois nãotendo uma estrutura rígida permite a intervenção do ouvinte e o uso da criativida<strong>de</strong> por partedo locutor. Além disso, ela possui um caráter informativo por ser realizada em forma <strong>de</strong>narração.Segundo Ortiz e Marchamarlo (1997), a reportagem é um relato, uma exposição<strong>de</strong> um fato noticioso por meio <strong>de</strong> testemunhos selecionados e ambientes sonoros montados <strong>de</strong>forma or<strong>de</strong>nada. Para eles, a reportagem po<strong>de</strong>ria equiparar-se a um programa <strong>de</strong> rádio porquepo<strong>de</strong> conter entrevistas, informações e dramatizações sobre o relato.Contudo, a reportagem permite inúmeros enfoques como, por exemplo, oinformativo, o narrativo, o <strong>de</strong>scritivo dramático e o humano. Além disso, está aberta apropostas e possibilida<strong>de</strong>s criativas. As técnicas para a realização <strong>de</strong> uma reportagem seguemalguns passos e <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m do tipo e da fórmula selecionados. Dessa forma, o primeiro passo éa <strong>de</strong>finição dos aspectos e enfoques do tema.Diante disso, Muniz Sodré e Maria Helena Ferrari (1986) <strong>de</strong>stacam os principaistipos <strong>de</strong> reportagem. O primeiro <strong>de</strong>les é a <strong>de</strong>nominada reportagem <strong>de</strong> fatos. Trata-se do relatoobjetivo <strong>de</strong> acontecimentos, como acontece na notícia radiofônica, quando os fatos sãonarrados em sucessão, por or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> importância.

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