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Modelo de Tese - Unisul

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51<strong>de</strong>claraciones grabadas, respetando el punto <strong>de</strong> vista y el modo <strong>de</strong> expresión <strong>de</strong>lentrevistado 35 (ORTIZ; MARCHAMALO, 1997, p. 84-85).Nota-se, portanto, que o processo da edição permite que se consiga agrupar oselementos narrativos e sonoros, efetuando os cortes e emendas, através <strong>de</strong> uma formacontínua e or<strong>de</strong>nada, seguindo o roteiro. A redução <strong>de</strong> trechos sonoros, contidos nasentrevistas, reportagens gravadas e sonoras inseridas nos programas jornalísticos permite ummaior controle sobre o produto final, excluindo trechos <strong>de</strong>snecessários como pausas, silênciose raciocínio <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>nado.É pertinente trazer presentes reflexões acerca do que se chama na linguagemradiofônica, <strong>de</strong> ritmo e <strong>de</strong> estilo. Trata-se <strong>de</strong> pensar no fato <strong>de</strong> que a compreensão damensagem radiofônica, por parte do receptor, é processada <strong>de</strong> forma estratégica e dinâmica,pois segue o mesmo ritmo e tempo em que vai sendo enunciada pelo emissor. Nota-se, então,que os dois hemisférios do cérebro e os vários níveis <strong>de</strong> memória do receptor acabamoperando <strong>de</strong> forma integrada, isto é, em tempo real, criando representações imediatas a partirda <strong>de</strong>codificação dos dados sonoros e linguísticos da mensagem, <strong>de</strong> sua i<strong>de</strong>ntificação,interpretação e atribuição <strong>de</strong> sentidos.O ritmo e o estilo são dois elementos-chave da comunicação radiofônica, difíceis<strong>de</strong> <strong>de</strong>finir e analisar <strong>de</strong> forma in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte. Po<strong>de</strong>-se afirmar que eles são os resultados <strong>de</strong>uma série <strong>de</strong> fatores que condicionam e <strong>de</strong>finem a personalida<strong>de</strong> do locutor e do programa. Oentrelaçamento <strong>de</strong> ambos também estabelece relação com a i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> da própria emissora.Segundo Ortiz e Marchamalo, cada emissora <strong>de</strong>fine seu ritmo e estilo <strong>de</strong> acordo com o que ospublicitários <strong>de</strong>nominam <strong>de</strong> “target”, ou seja, o público objetivo e em potencial a quem sedirige a oferta da programação. Comentam os autores que “este target pue<strong>de</strong> ser más o menosgeneralista y el producto radiofónico intentará a<strong>de</strong>cuarse a sus gustos y necesida<strong>de</strong>s” 36(ORTIZ; MARCHAMALO, 1997, p. 85).Assim, as emissoras trabalham com tabelas horárias, cada qual com seu públicoem potencial, pré-<strong>de</strong>finido, através da mediação da audiência. De acordo com o horário <strong>de</strong>veiculação do programa, a emissora prioriza o conteúdo informativo sobre a programação35 Tem que procurar sempre o lugar apropriado para realizar o corte – aproveitando as pausas naturais naconversação, respirações, silêncios, etc. - [...] Antes <strong>de</strong> tirar qualquer trecho da gravação convém assegura-se<strong>de</strong> que o corte ou a junção estão corretos.[...] evitar por todos os meios, alterar ou eliminar do contexto asalterações gravadas, respeitando o ponto <strong>de</strong> vista, e o modo <strong>de</strong> expressão do entrevistado (Tradução dopesquisador).36 Esse target po<strong>de</strong> ser mais ou menos generalista e o produto radiofônico procurará a<strong>de</strong>quar-se a seus gostos enecessida<strong>de</strong>s (Tradução do pesquisador).

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