39los primeros estudios específicamente dirigidos al medio radio surgen em EstadosUnidos em los primeros años treinta y, a lo largo <strong>de</strong> toda la década siguienteconstituyen, [...] la punta <strong>de</strong> lanza <strong>de</strong> la sociología <strong>de</strong> la comunicación <strong>de</strong> masasamericana, impulsada por aquellos sectores que querían rentabilizar y pon<strong>de</strong>rar suinversión em los mass-media 23 (ORTIZ; MARCHAMALO, 1997, p. 20).As informações contidas na medição <strong>de</strong> audiência po<strong>de</strong>m <strong>de</strong>terminar anecessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> mudanças, ou não, nos programas, essencialmente no formato e conteúdos.Assim sendo, a audiência atua também como uma condicionante para a tessitura dosenunciados. Portanto, conforme Ortiz e Marchamalo,la audiência, por tanto, es um condicionante esencial em el proceso <strong>de</strong> lacomunicación radiofónica. El comunicador elabora y crea sus mensajes pensando enun perfil <strong>de</strong> público más o menos <strong>de</strong>finido; la forma <strong>de</strong> comunicar variará si elcomunicador se dirige a una audiencia potencial <strong>de</strong> ámbito local y femenino, porejemplo, o si, por el contrario, el target está compuesto, básicamente, por un públicoinfantil y <strong>de</strong> ámbito nacional 24 ((ORTIZ; MARCHAMALO, 1997, p. 23).Já para Ferraretto (2001), a audiência é mostrada a partir <strong>de</strong> uma escalasocioeconômica.Classe A: Pessoas com facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> acesso à informação, cultura e conhecimento,economicamente in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes.Classe B: Este segmento está em fase <strong>de</strong> ascensão e é dividido em B alta e B baixa.Na Classe B Alta, temos pessoas <strong>de</strong> condições econômicas que ten<strong>de</strong>m a ingressar na ClasseA. Essas possuem, em sua maioria, curso superior, embora outros sejam empresários bemsucedidos sem formação universitária. Na classe B baixa, temos funcionários <strong>de</strong> altaremuneração e pequenos empresários.Classe C: Este segmento é formado por pequenos funcionários que têm no máximoeducação secundária, vivendo, <strong>de</strong> um modo geral em subúrbios.2324Os primeiros estudos voltados especificamente para o meio radiofônico surgem nos Estados Unidos, noinício dos anos 30, e, ao longo <strong>de</strong> toda a década seguinte constituem [...] a ponta da lança da sociologia dacomunicação <strong>de</strong> massas americana, impelida por aqueles setores que queriam tornar rentável e pon<strong>de</strong>rar seuinvestimento nos mass-media (Tradução do pesquisador).A audiência constitui, portanto, um condicionador essencial no processo <strong>de</strong> comunicação radiofônica. Ocomunicador elabora e cria suas mensagens pensando num perfil <strong>de</strong> publico mais ou menos <strong>de</strong>finido; a forma<strong>de</strong> comunicar irá variar se o comunicador se dirigir a uma audiência potencial <strong>de</strong> âmbito local e feminino, porexemplo, ou se, ao contrário, o target for composto, basicamente, <strong>de</strong> um publico infantil e <strong>de</strong> âmbito nacional(Tradução do pesquisador).
40Classe D: São pessoas que lutam pela sobrevivência, com orçamentos familiaresrígidos, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s sazonais, como a construção civil, agricultura ou aindapequenos biscates.Classe E: São os que estão à margem. Desempregados e marginalizados. Sãoprodutos <strong>de</strong> uma inexistente política agrária e êxodo rural.Quanto à audiência das emissoras <strong>de</strong> rádio, o autor expressa queo rádio comercial busca as classes A, B e C, ignorando as <strong>de</strong>mais por estarem forado mercado <strong>de</strong> consumo. As emissoras educativas, por principio <strong>de</strong>veriam atingirtodas as classes sociais o que, em termos práticos, não ocorre. As rádios livres ecomunitárias, ao contrário, ten<strong>de</strong>m a atingir justamente parcelas pobres dapopulação, ignoradas pelas <strong>de</strong>mais (FERRARETTO, 2001, p. 37).Assim, ao se pensar a audiência <strong>de</strong>ve-se consi<strong>de</strong>rar também as diferentes classesque a ela/ou <strong>de</strong>la ensejam. Tal aspecto po<strong>de</strong>rá influenciar na performance da enunciação e noteor dos enunciados, na medida em que se consi<strong>de</strong>ram relevantes a atenção do público alvo eo local em que o programa está sendo realizado.2.3.2.2 A mensagem nos enunciados e enunciações: influências e interferênciasAo se refletir sobre a performance da enunciação na linguagem radiofônica,<strong>de</strong>staca-se a relevância da inserção <strong>de</strong> algumas consi<strong>de</strong>rações sobre os microcódigos.Observa-se que elementos como o tom da voz, a música, os efeitos sonoros e até o própriosilêncio atuam como emolduradores dos enunciados. Assim, a composição <strong>de</strong>sses elementosopera/realiza a linguagem radiofônica. Ferraretto (2001) comenta que a música, os efeitossonoros e o silêncio trabalham o inconsciente do ouvinte e o discurso oral o consciente. Oautor acrescenta ainda aspectos relevantes acerca dos inúmeros mecanismos utilizados pelolocutor para transmitir sua mensagem como, por exemplo, quando faz uso datrilha sonora po<strong>de</strong> acentuar ou reduzir <strong>de</strong>terminados aspectos dramáticos contidos navoz do comunicador, ressaltados, por vezes, pelo silêncio. Neste quadro o efeitocompensa a ausência da imagem, reproduzindo sons próprios <strong>de</strong> elementos queservem como pano <strong>de</strong> fundo, <strong>de</strong> um trovão em meio a uma tempesta<strong>de</strong> aos trinados<strong>de</strong> pássaros para representar o início <strong>de</strong> uma manhã <strong>de</strong> primavera (FERRARETTO,2001, p. 26).
- Page 1 and 2: UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARI
- Page 3 and 4: 2LEONIR ALVESANÁLISE DE ASPECTOS D
- Page 5 and 6: 4AGRADECIMENTOSA Deus - autor e pri
- Page 7 and 8: “Próximo ao meio-dia, diante daq
- Page 9 and 10: 8ABSTRACTABSTRACTThis study present
- Page 11 and 12: 10SUMÁRIO1 INTRODUÇÃO...........
- Page 13 and 14: 12emissora alcança lugares diferen
- Page 15 and 16: 14também grandes atrações cultur
- Page 18 and 19: 171894, o britânico Oliver Lodge d
- Page 20 and 21: 19pelo rádio no jovem país e, no
- Page 22 and 23: 21segmentos sociais começaram a fa
- Page 24 and 25: 23os mais diversos fins. E é no in
- Page 26 and 27: 25veículo que mais se beneficiou d
- Page 28 and 29: 27aconteceram. As igrejas cristãs
- Page 30 and 31: 29Postura crítica, anúncio da ver
- Page 32 and 33: 31Senhora: Miriam é o nome hebraic
- Page 34 and 35: 33Rede Gaúcha Sat 22 que permite a
- Page 36 and 37: 35Com relação às palavras, Bakht
- Page 38 and 39: 37que são elaborados na coletivida
- Page 42 and 43: 41Na comunicação radiofônica, o
- Page 44 and 45: 43la comprensión de los mensajes s
- Page 46 and 47: 45linguagem radiofônica. Por meio
- Page 48 and 49: 47Faz-se assim oportuno destacar a
- Page 50 and 51: 49além disso, é importante saber
- Page 52 and 53: 51declaraciones grabadas, respetand
- Page 54 and 55: 53sociais, a religião, a ética e
- Page 56 and 57: 55perspectivas, tão abstratas quan
- Page 58 and 59: 57O segundo tipo de reportagem a se
- Page 60 and 61: 59conviverem em harmonia. Nesse sen
- Page 62 and 63: 61O testemunhal é outro formato co
- Page 64 and 65: 63Entende-se conceitualmente por id
- Page 66 and 67: 65culturais em espaço cultural hí
- Page 68 and 69: 67Cabe mencionar que, em sua histó
- Page 70 and 71: 69Dessa forma, o entrevistador tem
- Page 72 and 73: 714 A LINGUAGEM RADIOFÔNICA: ANÁL
- Page 74 and 75: 73A audiência relevante 49 contrib
- Page 76 and 77: 75Intercalando com a trilha, o locu
- Page 78 and 79: 77Cabe registrar que em todas as ed
- Page 80 and 81: 79editados no estado do Rio Grande
- Page 82 and 83: 81transcrições das falas 56 dos l
- Page 84 and 85: 83informações do mundo. Trilha Lo
- Page 86 and 87: 85“Chuva de verão”(17/01/2009)
- Page 88 and 89: 87“O caso do Papagaio”:(03/01/2
- Page 90 and 91:
89Na edição de 03 de janeiro de 2
- Page 92 and 93:
91dialógico do enunciado, que não
- Page 94 and 95:
93permite aos locutores o “ver ma
- Page 96 and 97:
95interesse de muitos de querer gan
- Page 98 and 99:
97Conforme se destaca a relação a
- Page 100 and 101:
99analisados.Esse aspecto, sim, enc
- Page 102 and 103:
1015 CONSIDERAÇÕES FINAISEste est
- Page 104 and 105:
103Primeiramente avaliou-se que a l
- Page 106 and 107:
105REFERÊNCIASADLER, P.Richard; FI
- Page 108 and 109:
107FILHO, André Barbosa; PIOVESAN,
- Page 110 and 111:
109NEVES, José Luis. Pesquisa qual
- Page 112 and 113:
ANEXOS111
- Page 114 and 115:
113ANEXO B - GRADE DE PROGRAMAÇÃO
- Page 116 and 117:
115Antonio: Sim. Primeiro diretor d
- Page 118 and 119:
117Leonir: E a rádio funcionava l
- Page 120 and 121:
119Nataniel: A Rádio Maristela tem