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Modelo de Tese - Unisul

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58na verda<strong>de</strong>, trata-se <strong>de</strong> um formato jornalístico radiofônico que se aproxima doeditorial. A diferença entre aquele (comentário) e este (editorial) é que o primeirocorrespon<strong>de</strong> à opinião do autor, e o segundo à da instituição, do veiculo (FILHO,2003, p. 96).No comentário, é imprescindível que se saiba e comente acerca da autoria dotexto. A i<strong>de</strong>ntificação do autor po<strong>de</strong> realizar-se mediante a menção expressa pelo apresentadorou através <strong>de</strong> vinhetas (recurso sonoro que i<strong>de</strong>ntifica um programa, um apresentador, umcomentarista).Constata-se que o comentário, nos veículos <strong>de</strong> comunicação <strong>de</strong> massa, temrecebido cada vez mais espaço na programação e aten<strong>de</strong> a uma exigência <strong>de</strong> mutaçãojornalística, on<strong>de</strong> o cidadão sente a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> saber mais e orientar-se sobre o <strong>de</strong>senrolardos fatos e ocorrências. O comentarista é geralmente um jornalista ou um especialista, comexperiência e farta bagagem cultural, capaz <strong>de</strong> emitir opiniões e valores, gozando <strong>de</strong>credibilida<strong>de</strong>.Diante disso, nota-se que, na atualida<strong>de</strong>, um dos maiores <strong>de</strong>safios do jornalismocomo campo <strong>de</strong> conhecimento é a configuração da sua i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> enquanto objeto científico.Marques <strong>de</strong> Mello (1985) consi<strong>de</strong>ra que o alcance da autonomia jornalística passainevitavelmente pela sistematização dos processos sociais inerentes à captação, registro edifusão da informação da atualida<strong>de</strong>. Nesse sentido, Mello ressalta quea mensagem jornalística vem experimentando mutações significativas em<strong>de</strong>corrência das transformações tecnológicas que <strong>de</strong>terminam as suas formas <strong>de</strong>expressão, mas sobretudo em função das alterações culturais com que se encontra ea que se adapta a instituição jornalística em cada país ou em cada espaço geocultural(MELLO, 1985, p. 32).Como afirma o autor, as mudanças no mundo globalizado atingem,principalmente, os meios <strong>de</strong> comunicação que, para manterem-se no topo necessitama<strong>de</strong>quações constantes. É conveniente <strong>de</strong>stacar que as inovações tecnológicas nesse campoocorrem também em <strong>de</strong>corrência das alterações culturais, pois os povos tornam-se, em<strong>de</strong>corrência, mais próximos e, por conta disso, necessitam da aceitação <strong>de</strong> outros grupos paraconviverem em harmonia. É nesse sentido que os meios <strong>de</strong> comunicação sofrem alterações eadaptações, a fim <strong>de</strong> contribuírem para a divulgação e a propagação <strong>de</strong> novas culturas.Assim, os meios <strong>de</strong> comunicação, para se manterem, necessitam <strong>de</strong> a<strong>de</strong>quaçõesconstantes. É conveniente <strong>de</strong>stacar que as inovações tecnológicas nesse campo ocorremtambém em <strong>de</strong>corrência das alterações culturais, pois os povos tornam-se, com o passar dostempos, mais próximos e, por conta disso, necessitam da aceitação <strong>de</strong> outros grupos para

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