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Modelo de Tese - Unisul

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57O segundo tipo <strong>de</strong> reportagem a ser nomeado é a <strong>de</strong> ação, que significa umareação jornalística imediata ao acontecimento. O relato é mais movimentado e começa pelofato mais importante e vai se <strong>de</strong>senvolvendo na exposição dos <strong>de</strong>talhes sobre o que seenuncia. Essa reportagem confere sempre maior realismo e dinamismo, e é um dos tipos maisusados pelo rádio e pela televisão.O terceiro tipo <strong>de</strong> reportagem é chamado <strong>de</strong> documental. Nele utiliza-se <strong>de</strong> umrelato documentado, que apresenta os elementos <strong>de</strong> maneira objetiva, mas <strong>de</strong>manda maiortempo para elaboração e espaço para veiculação. A reportagem documental aproxima-se dapesquisa, esclarecendo o assunto com maior profundida<strong>de</strong>. Para ilustrar esse tipo <strong>de</strong>reportagem o rádio usa apoio sonoro com efeitos musicais, sons ambientes e eletrônicos préelaborados.As reportagens radiofônicas po<strong>de</strong>m ser veiculadas “ao vivo”, simultâneas aosacontecimentos, ou gravadas para posterior apresentação em noticiosos.O quarto tipo <strong>de</strong> reportagem apresentado pelos autores é o <strong>de</strong>bate. Ospesquisadores Ortiz e Marchamarlo (1997) <strong>de</strong>finem o <strong>de</strong>bate como “el análisis <strong>de</strong><strong>de</strong>terminado tema <strong>de</strong> interés general <strong>de</strong>s<strong>de</strong> las perspectivas contrapuestas y enfrentadas <strong>de</strong>expertos, protagonistas o implicados en el mismo” 40 (ORTIZ; MARCHAMALO, 1997, p.100).O <strong>de</strong>bate po<strong>de</strong> ser ilustrado com informações, dados estatísticos e frequentementeconta com a participação dos ouvintes por meio telefônico ou <strong>de</strong> acesso ao site da emissora nainternet. Uma das principais características do <strong>de</strong>bate que contribuem para a sua qualida<strong>de</strong> (ounão) é a a<strong>de</strong>quada seleção dos convidados. Outro ponto importante a ser mencionado é que oapresentador <strong>de</strong>ve limitar-se a conduzir a discussão, sem expor suas opiniões e realizarintervenções quando se encerra um tema ou se introduz elementos novos no <strong>de</strong>bate. O locutor<strong>de</strong>ve ter esse cuidado porque, como o rádio não conta com o recurso visual, a excessivaquantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vozes po<strong>de</strong> causar problemas <strong>de</strong> recepção e i<strong>de</strong>ntificação dos convidadosespeciais, pelo ouvinte.O quinto e último tipo <strong>de</strong> reportagem citado por Muniz Sodré e Maria HelenaFerrari (1986) é o comentário. Este é outro gênero que tem se tornado cada vez mais habitualno rádio. André Barbosa Filho (2003) ressalta ser o comentário um texto <strong>de</strong> extremaimportância porque cria ritmo e amplia o cenário sonoro do receptor, além <strong>de</strong> fazer umarelação com o editorial. Conforme o autor, o comentário40A análise <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminado tema <strong>de</strong> interesse geral a partir das perspectivas contrapostas e encaradas porespecialistas, protagonistas, ou implicados nele (Tradução do pesquisador).

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