59conviverem em harmonia. Nesse sentido os meios <strong>de</strong> comunicação sofrem alterações eadaptações a fim <strong>de</strong> contribuírem para a divulgação e a propagação <strong>de</strong> novas culturas,i<strong>de</strong>ologias, documentar seu tempo, <strong>de</strong>ntre outros.2.3.2.5 Os anúncios publicitários: características e o espaçoAo abordarmos os MCS, em especial a rádio, é importante ainda mencionar osanúncios <strong>de</strong> publicida<strong>de</strong>, também chamados <strong>de</strong> comerciais. Conforme apresentado,anteriormente, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o <strong>de</strong>creto n o 21.111, <strong>de</strong> 1 o <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 1932, que regulamentava oanúncio comercial no rádio, este se tornou um gran<strong>de</strong> atrativo aos produtores, comerciantes, epossibilida<strong>de</strong> forte <strong>de</strong> auxilio na divulgação <strong>de</strong> produtos. Segundo Clóvis Reis, o objetivo dapublicida<strong>de</strong> é que vai <strong>de</strong>finir o anúncio que, segundo o autor, éo relato publicitário que o anunciante difun<strong>de</strong> para se comunicar com o seu públicoalvo. Os anúncios são vinculados, segundo diferentes modalida<strong>de</strong>s, <strong>de</strong> acordo com oobjetivo publicitário, a estratégia criativa e o meio que se emprega para a suaemissão (REIS, 2008, p. 28).Diante disso, são <strong>de</strong>senvolvidas muitas possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> formatação dosanúncios. De acordo com REIS (2008), quanto a sua constituição, os anúncios radiofônicospo<strong>de</strong>m ser classificados em forma, fundo e contexto <strong>de</strong> difusão. Na forma temos os aspectos<strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>s gerais como estilo, características técnicas, recursos <strong>de</strong> linguagem, participaçãodos locutores, efeitos sonoros, fundos musicais e até mesmo o silêncio. No fundo temos oconteúdo do anúncio, o público-alvo, o objetivo publicitário da mensagem, o perfilsocioeconômico e cultural do público para o qual está sendo anunciado. No contexto <strong>de</strong>difusão, consi<strong>de</strong>ram-se as características da emissora em que está sendo vinculado o anúncio,o perfil da audiência, as condições técnicas para a produção e difusão, o mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong>programação.Percebemos, assim, que os anúncios utilizados não divergem dos elementos ecódigos usados por qualquer outro tipo <strong>de</strong> programa, todavia são usados <strong>de</strong> forma persuasiva,fazendo com que o ouvinte, público-alvo, tenha interesse pelo produto e seja convencido aadquiri-lo.
60Conforme pesquisa <strong>de</strong> Clóvis Reis 41 , po<strong>de</strong>mos citar vários formatos <strong>de</strong> anúnciosradiofônicos. 42O spot caracteriza-se como anúncio publicitário <strong>de</strong> maior difusão nas rádios. “Éum formato <strong>de</strong> anúncio gravado, inserido durante o intervalo comercial dos programas”(REIS, 2008, p. 43). Sua formatação tem em média <strong>de</strong> 15 a 90 segundos, mas, na maioria dasvezes, é <strong>de</strong> 30 segundos. Normalmente, possui um fundo musical com efeitos sonoros, porvezes, aparece também sem acompanhamento. Por ser bastante versátil é utilizado com osmais diversos objetivos publicitários.O Jingle é outro formato <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> difusão nas rádios brasileiras. Sua diferençabásica em relação ao spot, é que neste a mensagem é transmitida através <strong>de</strong> uma melodiacantada, contrário do spot, que tem um texto musicado. A letra trabalha normalmente ofundamental da marca anunciada. Clóvis Reis comenta que “o jingle é uma composiçãomusical na qual intervêm profissionais vinculados a estúdios <strong>de</strong> gravação ou cantoresespecialmente contratados pela agência <strong>de</strong> publicida<strong>de</strong>” (REIS, 2008, p. 44). A exemplo dospot, o jingle roda no intervalo comercial, tendo normalmente uma duração <strong>de</strong> 30 segundos.O outro elemento é o patrocínio. Este é o primeiro formato <strong>de</strong> anúncio comercialque se tem alguma referência documentada, no Brasil. Consistia em citar os nomes dasempresas que apoiavam, no começo e no fim das transmissões. Continua presente naprogramação das emissoras <strong>de</strong> rádios brasileiras. É o modo que o anunciante possui paradivulgar sua marca, vinculando ao programa. Neste formato, conforme a pesquisa <strong>de</strong> ClóvisReis, os patrocínios se apresentam <strong>de</strong> quatro maneiras: Chamada, mensagem que anuncia osprogramas; Vinheta, utilizada normalmente na abertura e no fechamento trabalhando comrecursos <strong>de</strong> áudio; Top, caracterizado pela contagem regressiva; e por fim a chamada na vozdo apresentador com expressões como: gentileza, patrocínio, oferecimento. Para o autor, “Opatrocínio constrói o valor da marca e atribui uma personalida<strong>de</strong> para o anunciante,estabelecendo uma diferença com a concorrência e inspirando a lealda<strong>de</strong> do consumidor emrelação à marca” (REIS, 2008, p. 47). Como todos os formatos <strong>de</strong> anúncios comerciais, opatrocínio busca proximida<strong>de</strong> e familiarida<strong>de</strong> com o ouvinte, para <strong>de</strong>sse modo conquistá-lo eassim atingir os objetivos do anunciante.41O autor tomou como “proposta <strong>de</strong> análise 1956 anúncios veiculados ao longo <strong>de</strong> 102 horas <strong>de</strong> programação<strong>de</strong> 17 emissoras <strong>de</strong> rádio” (REIS, 2008, p. 42). Essa amostra reunia as emissoras <strong>de</strong> maior audiência e olevantamento serviu como subsídio para a tese <strong>de</strong> doutorado, do referido autor.42 Tomamos como referência e seguimos o mo<strong>de</strong>lo apresentado por Clóvis Reis, 2008, nas páginas 43 a 55.
- Page 1 and 2:
UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARI
- Page 3 and 4:
2LEONIR ALVESANÁLISE DE ASPECTOS D
- Page 5 and 6:
4AGRADECIMENTOSA Deus - autor e pri
- Page 7 and 8:
“Próximo ao meio-dia, diante daq
- Page 9 and 10: 8ABSTRACTABSTRACTThis study present
- Page 11 and 12: 10SUMÁRIO1 INTRODUÇÃO...........
- Page 13 and 14: 12emissora alcança lugares diferen
- Page 15 and 16: 14também grandes atrações cultur
- Page 18 and 19: 171894, o britânico Oliver Lodge d
- Page 20 and 21: 19pelo rádio no jovem país e, no
- Page 22 and 23: 21segmentos sociais começaram a fa
- Page 24 and 25: 23os mais diversos fins. E é no in
- Page 26 and 27: 25veículo que mais se beneficiou d
- Page 28 and 29: 27aconteceram. As igrejas cristãs
- Page 30 and 31: 29Postura crítica, anúncio da ver
- Page 32 and 33: 31Senhora: Miriam é o nome hebraic
- Page 34 and 35: 33Rede Gaúcha Sat 22 que permite a
- Page 36 and 37: 35Com relação às palavras, Bakht
- Page 38 and 39: 37que são elaborados na coletivida
- Page 40 and 41: 39los primeros estudios específica
- Page 42 and 43: 41Na comunicação radiofônica, o
- Page 44 and 45: 43la comprensión de los mensajes s
- Page 46 and 47: 45linguagem radiofônica. Por meio
- Page 48 and 49: 47Faz-se assim oportuno destacar a
- Page 50 and 51: 49além disso, é importante saber
- Page 52 and 53: 51declaraciones grabadas, respetand
- Page 54 and 55: 53sociais, a religião, a ética e
- Page 56 and 57: 55perspectivas, tão abstratas quan
- Page 58 and 59: 57O segundo tipo de reportagem a se
- Page 62 and 63: 61O testemunhal é outro formato co
- Page 64 and 65: 63Entende-se conceitualmente por id
- Page 66 and 67: 65culturais em espaço cultural hí
- Page 68 and 69: 67Cabe mencionar que, em sua histó
- Page 70 and 71: 69Dessa forma, o entrevistador tem
- Page 72 and 73: 714 A LINGUAGEM RADIOFÔNICA: ANÁL
- Page 74 and 75: 73A audiência relevante 49 contrib
- Page 76 and 77: 75Intercalando com a trilha, o locu
- Page 78 and 79: 77Cabe registrar que em todas as ed
- Page 80 and 81: 79editados no estado do Rio Grande
- Page 82 and 83: 81transcrições das falas 56 dos l
- Page 84 and 85: 83informações do mundo. Trilha Lo
- Page 86 and 87: 85“Chuva de verão”(17/01/2009)
- Page 88 and 89: 87“O caso do Papagaio”:(03/01/2
- Page 90 and 91: 89Na edição de 03 de janeiro de 2
- Page 92 and 93: 91dialógico do enunciado, que não
- Page 94 and 95: 93permite aos locutores o “ver ma
- Page 96 and 97: 95interesse de muitos de querer gan
- Page 98 and 99: 97Conforme se destaca a relação a
- Page 100 and 101: 99analisados.Esse aspecto, sim, enc
- Page 102 and 103: 1015 CONSIDERAÇÕES FINAISEste est
- Page 104 and 105: 103Primeiramente avaliou-se que a l
- Page 106 and 107: 105REFERÊNCIASADLER, P.Richard; FI
- Page 108 and 109: 107FILHO, André Barbosa; PIOVESAN,
- Page 110 and 111:
109NEVES, José Luis. Pesquisa qual
- Page 112 and 113:
ANEXOS111
- Page 114 and 115:
113ANEXO B - GRADE DE PROGRAMAÇÃO
- Page 116 and 117:
115Antonio: Sim. Primeiro diretor d
- Page 118 and 119:
117Leonir: E a rádio funcionava l
- Page 120 and 121:
119Nataniel: A Rádio Maristela tem