1. LIDERANÇA1.1 GOVERNANÇA CORPORATIVAPROCESSOS GERENCIAIS1.1.a Revisão dos Valores e princípiosorganizacionais:Em 2004, a liderança <strong>da</strong> US Viamão, pormeio de um processo participativo, revendo suaMissão, Visão e Valores, resolveu adotar a Missãoe Visão corporativa, apresenta<strong>da</strong>s a seguir.Anualmente, a ca<strong>da</strong> ciclo de planejamento, to<strong>da</strong> aliderança <strong>da</strong> US realiza a revisão e vali<strong>da</strong>ção dosmesmos. Nas reuniões mensais é diss<strong>em</strong>ina<strong>da</strong>para to<strong>da</strong> a força de trabalho.MISSÃOPromover o saneamento ambiental, com preço justo eexcelência nos serviços, cumprindo o papel social <strong>da</strong>companhiaVISÃOSer referência na quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> prestação dos serviços deabastecimento de água do BrasilVALORES E PRINCÍPIOSRespeito e valorização <strong>da</strong>s pessoas;Ética e competência profissional;Comprometimento e trabalho <strong>em</strong> equipe.Tabela. 1.1.1 Visão, Missão, Valores e Princípios.1.1.b - Tratamento <strong>da</strong>s questões éticas:O tratamento <strong>da</strong>s questões éticas se dáatravés do regulamento disciplinar e pelo código deética do servidor público, desde a sua fun<strong>da</strong>ção, eperiodicamente o regulamento disciplinar é revistono acordo coletivo pelo sindiágua, deste acordo éfeito um encarte e distribuído a todos os<strong>em</strong>pregados. No caso de aplicação do regulamentodisciplinar o chefe <strong>da</strong> Us se reporta asuperintendencia comunicando a falta ocorri<strong>da</strong> esugere a punição. O <strong>em</strong>pregado discor<strong>da</strong>ndo <strong>da</strong>punição t<strong>em</strong> o prazo de cinco dias para recorrer.O conceito de Ética como um dos valoresestabelecidos pela Uni<strong>da</strong>de, é entendido comodescrito na tabela 1.1.2 os Princípios e Valoreséticos estabelecidos pela <strong>CORSAN</strong>:PRINCIPIOSLegali<strong>da</strong>de: estrita obediência à lei; nenhum resultadopoderá ser considerado bom, nenhuma gestão poderá serreconheci<strong>da</strong> como de excelência à revelia <strong>da</strong> lei;Morali<strong>da</strong>de: pautar a gestão pública por um código moral.Não se trata de ética (no sentido de princípios individuais,de foro íntimo), mas de princípios morais de aceitaçãopública;Impessoali<strong>da</strong>de: não fazer acepção de pessoas. Otratamento diferenciado restringe-se apenas aos casosprevistos <strong>em</strong> lei. A cortesia, a rapidez no atendimento, aconfiabili<strong>da</strong>de e o conforto são requisitos de um serviçopúblico de quali<strong>da</strong>de e dev<strong>em</strong> ser agregados a todos osusuários indistintamente. Em se tratando de organizaçãopública, todos os seus usuários são preferenciais, sãopessoas muito importantes;Publici<strong>da</strong>de: ser transparente, <strong>da</strong>r publici<strong>da</strong>de aos <strong>da</strong>dos efatos. Essa é uma forma eficaz de indução do controlesocial;Eficiência: fazer o que precisa ser feito com o máximo dequali<strong>da</strong>de ao menor custo possível. Não se trata de reduçãode custo a qualquer custo, mas de buscar a melhor relaçãoentre quali<strong>da</strong>de do serviço e quali<strong>da</strong>de do gasto.VALORESValorização <strong>da</strong>s pessoas;Respeito aos direitos e necessi<strong>da</strong>des de to<strong>da</strong>s as partesinteressa<strong>da</strong>s;Transparência como valor permanente integrado à cultura<strong>da</strong> <strong>em</strong>presa <strong>em</strong> to<strong>da</strong>s as suas relações;Ética e competência profissional;Comprometimento e trabalho <strong>em</strong> equipe.Tabela. 1.1.2 - Princípios e Valores éticos.Os canais de comunicação a disposição <strong>da</strong>socie<strong>da</strong>de e d<strong>em</strong>ais partes interessa<strong>da</strong>s parasolicitações, informações e reclamações são:<strong>em</strong>ail, telefones <strong>da</strong> uni<strong>da</strong>de e corporativo, centralTudo Fácil (Porto Alegre), balcão de atendimentona uni<strong>da</strong>de e pela comunicação direta com osleituristas. Com relação à força de trabalho, o canalde comunicação é o contato direto com a chefia. Asquestões éticas que envolv<strong>em</strong> clientes e socie<strong>da</strong>desegu<strong>em</strong> os requisitos estabelecidos nos contratospertinentes. Na relação com os fornecedores deprodutos e serviços a US cumpre o que estabelecea Lei 8666/93 que determina as regras decontratação de fornecedores garantindo maiortransparência no processo de contratação. Paramaior transparência dos processos que envolv<strong>em</strong>clientes e socie<strong>da</strong>de, <strong>em</strong> 2000 foi adota<strong>da</strong> asist<strong>em</strong>ática de evidenciar através de fotografiasanalógicas e confecção de álbuns de to<strong>da</strong>s asocorrências. Em 2008 o corporativo adotou estaprática ao estabelecer a OS 002/08-DC, quedetermina que as fotos pass<strong>em</strong> a ser digitaliza<strong>da</strong>s,com utilização do jornal do dia como comprovaçãoefetiva do delito e ocorrência policial. A seguir, asfotos deverão ser inseri<strong>da</strong>s no SCI através <strong>da</strong>matrícula do imóvel e na finalização <strong>da</strong> A.S osist<strong>em</strong>a <strong>em</strong>ite a notificação ao clienteautomaticamente.1.1.c- Identificação dos riscos <strong>em</strong>presariaissignificativos:Desde 2004, os riscos <strong>em</strong>presariais maissignificativos que possam afetar o des<strong>em</strong>penho <strong>da</strong>organização, são identificados, de forma proativa esist<strong>em</strong>ática na elaboração do PlanejamentoEstratégico. É realiza<strong>da</strong> a análise do ambienteinterno e externo utilizando-se a matriz FOFA, ondesão identifica<strong>da</strong>s as forças, oportuni<strong>da</strong>des,fraquezas e ameaças e diss<strong>em</strong>ina<strong>da</strong> para to<strong>da</strong>s as2
áreas <strong>da</strong> US e, quando pertinente, para as partes interessa<strong>da</strong>s.Os principais riscos identificados são apresentados conforme o IBGC na tabela.1.1.3.RiscosRelacionadosImag<strong>em</strong> <strong>da</strong>USLegislação eContratosGestão dePessoasTecnologiaAspectosEconômicosFinanceiroDesastresRiscosProbabili<strong>da</strong>deProbabili<strong>da</strong>deocorrênciaConseqüênciaocorrênciaTratamentoMá quali<strong>da</strong>de dos produtos e serviços Baixa Alta Identificação do probl<strong>em</strong>aoferecidos aos clientesAdministração t<strong>em</strong>erária dos ativos <strong>da</strong> Baixa Baixa Análise crítica <strong>da</strong> gestão na uni<strong>da</strong>de.<strong>em</strong>presaInterrupção do abastecimento Baixa Alta Solução do probl<strong>em</strong>aDescumprimento do Contrato de Baixa BaixaProgramaDescumprimento de Leis, Normas e Baixa Média Encaminhamento ao setor responsável.Regulamentos <strong>da</strong> FEPAM e outrosorganismosCarência de competênciasMédia Alta Identificação <strong>da</strong> capacitação e seunecessárias às operaçõestreinamento.Não contratação de pessoas Média Alta Realização de concursosSucateamento dos equipamentos einstalações, desatualizaçãotecnológicaMédia Alta Aquisição de equipamento de ponta edecontratos de manutenção preventiva.Redução <strong>da</strong>s receitas Baixa Alta Atualização ca<strong>da</strong>stral, reunião de análiseAumento desproporcional dos custos Baixa Alta crítica de todos os setores <strong>da</strong>- Suspensão de Investimentos Baixa Alta Uni<strong>da</strong>de- Incêndio nas instalações Baixa Alta - Levantamento de <strong>da</strong>nos, atualização dos- Vazamento de Cloro Baixa Alta mapas de riscos.- Enchentes Baixa Alta- Solução dos probl<strong>em</strong>as, evacuação <strong>da</strong>área, atendimento as vítimas, acionamento<strong>da</strong> Defesa Civil.- Rupturas de adutoras, redes degrandes proporçõesMédia Alta Isolar a área, identificação de <strong>da</strong>nos,conserto do <strong>da</strong>no, comunicação asautori<strong>da</strong>des competentes, Monitoramento<strong>da</strong>s pressões <strong>da</strong> redeTabela.1.1.3 – Riscos <strong>em</strong>presariais identificados.1.1.d- Toma<strong>da</strong>, comunicação e impl<strong>em</strong>entação <strong>da</strong>s decisões:Há mais de dois anos, a liderança adota sist<strong>em</strong>a de reuniões como principal instrumentopara a toma<strong>da</strong> comunicação e impl<strong>em</strong>entação <strong>da</strong>s decisões.gerencialObjetivos Reuniões Assuntos Participantes. Frequência- técnicos e administrativos;Toma<strong>da</strong> de decisão Alta direção - análise crítica do des<strong>em</strong>penho global;Chefe <strong>da</strong> uni<strong>da</strong>de.- estratégias e planos de ações para oMensalano subseqüente.- acompanhamento e controle <strong>da</strong>sAnálise <strong>da</strong>spráticas de gestão e plano de ação;Chefe <strong>da</strong> uni<strong>da</strong>de,PropostasEquipe <strong>da</strong> - análise e decisão sobre as propostas equipe <strong>da</strong>Mensalquali<strong>da</strong>de apresenta<strong>da</strong>s pelas UGBs;quali<strong>da</strong>de.- elaboração de projetos;Levantamentonecessi<strong>da</strong>desComunicação <strong>da</strong>sdecisõesImpl<strong>em</strong>entação <strong>da</strong>sdecisõesUGBs- levantamento de necessi<strong>da</strong>des;- propostas de melhorias;- projetos de inovações.- reuniões <strong>da</strong> alta administração;- reuniões <strong>da</strong> equipe <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de;- reuniões por UGBs e processos;- reuniões com a força de trabalho.Resp. UGBs ed<strong>em</strong>ais<strong>em</strong>pregados.Mensal- acompanhamento dos planos de ação;- padronização dos processos críticos e de apoio;- capacitação dos <strong>em</strong>pregados;- certificação dos processos e dos colaboradores;- auditorias para garantir cumprimento dos padrões.Tabela 1.1.4 – Práticas gerenciais para o exercício <strong>da</strong> liderança.3