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Revista Elas por elas 2015

A revista sobre gênero Elas por Elas foi criada, em 2007, com o objetivo de dar voz às mulheres e incentivar a luta pela emancipação feminina. A revista enfatiza as questões de gênero e todos os temas que perpassam por esse viés. Elas por Elas traz reportagens sobre mulheres que vivenciam histórias de superação e incentivam outras a serem protagonistas das mudanças, num processo de transformação da sociedade. A revista aborda temas políticos, comportamentais, históricos, culturais, ambientais, literatura, educação, entre outros, para reflexão sobre a história de luta de mulheres que vivem realidades diversas.

A revista sobre gênero Elas por Elas foi criada, em 2007, com o objetivo de dar voz às mulheres e incentivar a luta pela emancipação feminina. A revista enfatiza as questões de gênero e todos os temas que perpassam por esse viés. Elas por Elas traz reportagens sobre mulheres que vivenciam histórias de superação e incentivam outras a serem protagonistas das mudanças, num processo de transformação da sociedade. A revista aborda temas políticos, comportamentais, históricos, culturais, ambientais, literatura, educação, entre outros, para reflexão sobre a história de luta de mulheres que vivem realidades diversas.

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16<br />

ARQUIVO PESSOAL<br />

ENTREVISTA<br />

RAIMUNDA GOMES<br />

“Não há igualdade<br />

de o<strong>por</strong>tunidade<br />

para a mulher<br />

exercer o poder”<br />

Para a professora e dirigente da<br />

Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras<br />

do Brasil (CTB), Raimunda Gomes<br />

(Doquinha), que já esteve à frente da<br />

Secretaria de Mulheres da entidade, a<br />

luta não é só de uma classe contra<br />

outra, ela é também de gênero, raça e<br />

orientação sexual. Segundo ela, no<br />

caso especifico das mulheres, está comprovado<br />

que <strong>elas</strong> possuem a mesma<br />

capacidade política e administrativa<br />

dos homens, o que lhes falta é igualdade<br />

de o<strong>por</strong>tunidade para exercer o poder.<br />

Ela afirma que ao romper com o<br />

estereotipo de passiva e subserviente e<br />

assumir o espaço público, as mulheres<br />

disputam com seus próprios companheiros<br />

homens e também com as<br />

próprias mulheres, que <strong>por</strong> falta de<br />

compreensão do papel da mulher na<br />

sociedade patriarcal, acabam reproduzindo<br />

a discriminação contra a mulher<br />

no movimento sindical, criando armadilhas<br />

para as mulheres não ascenderem<br />

politicamente.<br />

Doquinha acredita que há um jeito<br />

masculino e outro feminino de fazer<br />

sindicalismo. “Os homens pensam mais<br />

na universalidade das lutas e as mulheres<br />

pensam para além disso, <strong>elas</strong> conciliam<br />

a pauta geral do movimento sindical<br />

com as especificidades que brotam das<br />

questões subjetivas da luta, principalmente<br />

em relação à sua condição no<br />

mundo do trabalho”, afirma. Confira<br />

a entrevista.<br />

<strong>Elas</strong> <strong>por</strong> <strong>Elas</strong>: Como você avalia<br />

a participação das mulheres no movimento<br />

sindical?<br />

Determinante no processo de democratização<br />

dos espaços e valorização<br />

das opiniões que as mulheres possuem<br />

acerca dos mais diversos assuntos, principalmente<br />

seus direitos no mundo do<br />

trabalho. A pesar da sub-representação<br />

nas direções, nos cargos decisórios das<br />

entidades sindicais, a participação das<br />

mulheres tem pavimentado uma estrada<br />

que é longa e íngreme, haja vista, a<br />

conquista de secretarias da mulher na<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Elas</strong> <strong>por</strong> <strong>Elas</strong> - Abril <strong>2015</strong>

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