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Revista Elas por elas 2015

A revista sobre gênero Elas por Elas foi criada, em 2007, com o objetivo de dar voz às mulheres e incentivar a luta pela emancipação feminina. A revista enfatiza as questões de gênero e todos os temas que perpassam por esse viés. Elas por Elas traz reportagens sobre mulheres que vivenciam histórias de superação e incentivam outras a serem protagonistas das mudanças, num processo de transformação da sociedade. A revista aborda temas políticos, comportamentais, históricos, culturais, ambientais, literatura, educação, entre outros, para reflexão sobre a história de luta de mulheres que vivem realidades diversas.

A revista sobre gênero Elas por Elas foi criada, em 2007, com o objetivo de dar voz às mulheres e incentivar a luta pela emancipação feminina. A revista enfatiza as questões de gênero e todos os temas que perpassam por esse viés. Elas por Elas traz reportagens sobre mulheres que vivenciam histórias de superação e incentivam outras a serem protagonistas das mudanças, num processo de transformação da sociedade. A revista aborda temas políticos, comportamentais, históricos, culturais, ambientais, literatura, educação, entre outros, para reflexão sobre a história de luta de mulheres que vivem realidades diversas.

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26<br />

Quem são as novas<br />

parlamentares?<br />

A Secretaria de Políticas para as<br />

Mulheres publicou, recentemente, uma<br />

nota técnica (Mulheres nas Eleições de<br />

2014), em que analisa a participação,<br />

o perfil das eleitas e os constrangimentos<br />

à sua atuação no Congresso, dada a<br />

composição desta nova Legislatura.<br />

Segundo o documento, diante dos<br />

entraves à entrada das mulheres nas<br />

arenas decisórias, algumas usam do<br />

prestígio de suas famílias, assim como<br />

fazem alguns homens. Assim, das 51<br />

novas deputadas federais, 21,5% são<br />

esposas, ex-esposas ou filhas de homens<br />

que ocupam ou já ocuparam cargos<br />

eletivos ou Ministérios. Entre os deputados<br />

eleitos, 16% são herdeiros políticos.<br />

E entre as 5 novas senadoras, 3<br />

possuem capital delegado das famílias<br />

que possuem tradição política contra<br />

3 senadores dos 27 eleitos.<br />

Das 51 deputadas eleitas, 29 exercerão<br />

o cargo pela primeira vez, sendo<br />

que três d<strong>elas</strong> conseguiram atingir o<br />

quociente eleitoral com seus próprios<br />

votos, não dependendo do total de<br />

votos de seus partidos ou coligações:<br />

Christiane Yared (PNT/RJ), Clarissa<br />

Garotinho (PR/RJ) e Shéridan<br />

(PSDB/RR).<br />

Com relação à faixa etária das eleitas,<br />

apenas duas são consideradas jovens,<br />

ou seja, menos de 29 anos. De<br />

acordo com a nota técnica da SPM, a<br />

faixa etária de maior concentração das<br />

deputadas está entre 30 e 59 anos,<br />

com 38 deputadas (74,55%). A mais<br />

jovem é a deputada Brunny da Silva<br />

do PTC/MG, com 25 anos, e a mais<br />

velha, Luiza Erundina, com 79 anos,<br />

em 2014. Também no Senado Federal,<br />

das eleitas, 60% se concentra ente 30<br />

e 59 anos. A senadora mais velha é<br />

Maria do Carmo do DEM de Sergipe,<br />

com 73 anos. “Acima dos 60 anos,<br />

tem 101 homens e 11 mulheres. As<br />

mulheres eleitas para a Câmara são<br />

mais jovens que os homens, o que<br />

pode significar que as gerações mais<br />

novas de mulheres têm maior entrada<br />

na política do que as mais velhas”, diz<br />

o documento da SPM.<br />

Sobre as profissões mais frequentes<br />

entre as deputadas eleitas, estão empresárias<br />

(11), seguido de professoras<br />

(6), advogadas (6) e médicas (5). Ao<br />

passo que entre as novas senadoras, há<br />

duas advogadas, uma pedagoga, uma<br />

empresária e uma jornalista. De acordo<br />

com o TSE, entre as principais ocupações<br />

das candidatas estão professoras, donas<br />

de casa, empresárias e estudantes. “Foram<br />

430 candidaturas de donas de casa,<br />

mas apenas Dulce Miranda conseguiu<br />

se eleger para o cargo de deputada federal,<br />

pelo PMDB de Tocantins. O que<br />

reforça a hipótese, sugerida anteriormente,<br />

de que o recrutamento de donas<br />

de casa serve apenas ao cumprimento<br />

da cota”, diz a nota técnica.<br />

“entre as<br />

principais<br />

ocupações das<br />

candidatas estão<br />

professoras,<br />

donas de casa,<br />

empresárias e<br />

estudantes”<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Elas</strong> <strong>por</strong> <strong>Elas</strong> - Abril <strong>2015</strong>

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