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Revista Elas por elas 2015

A revista sobre gênero Elas por Elas foi criada, em 2007, com o objetivo de dar voz às mulheres e incentivar a luta pela emancipação feminina. A revista enfatiza as questões de gênero e todos os temas que perpassam por esse viés. Elas por Elas traz reportagens sobre mulheres que vivenciam histórias de superação e incentivam outras a serem protagonistas das mudanças, num processo de transformação da sociedade. A revista aborda temas políticos, comportamentais, históricos, culturais, ambientais, literatura, educação, entre outros, para reflexão sobre a história de luta de mulheres que vivem realidades diversas.

A revista sobre gênero Elas por Elas foi criada, em 2007, com o objetivo de dar voz às mulheres e incentivar a luta pela emancipação feminina. A revista enfatiza as questões de gênero e todos os temas que perpassam por esse viés. Elas por Elas traz reportagens sobre mulheres que vivenciam histórias de superação e incentivam outras a serem protagonistas das mudanças, num processo de transformação da sociedade. A revista aborda temas políticos, comportamentais, históricos, culturais, ambientais, literatura, educação, entre outros, para reflexão sobre a história de luta de mulheres que vivem realidades diversas.

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90<br />

Jovens reproduzem machismo<br />

nas redes sociais<br />

Pesquisa<br />

“Violência contra a mulher:<br />

o jovem está ligado?”<br />

Os jovens aprovam a Lei Maria da<br />

Penha e percebem a existência do machismo<br />

no país. É o que aponta a pesquisa<br />

Violência contra a mulher: o jovem<br />

está ligado?, realizada pelo Instituto<br />

Avon em parceria com o Data Popular<br />

e divulgada em dezembro de 2014 durante<br />

o Fórum Fale sem Medo, em<br />

São Paulo. No entanto, boa parte desses<br />

jovens “reproduzem com<strong>por</strong>tamentos<br />

que subjugam a autonomia e os direitos<br />

das mulheres e que estão na raiz de diferentes<br />

formas de violência física, moral<br />

e psicológica contra mulheres de todas<br />

as idades”, alerta informe do Instituto<br />

Patrícia Galvão, organização que foi<br />

consultora da pesquisa.<br />

Os entrevistados responderam questões<br />

sobre diversos temas, entre eles<br />

relacionamentos virtuais, sexualidade,<br />

Lei Maria da Penha e violência nos relacionamentos.<br />

Entre os temas que ganharam<br />

espaço na pesquisa estão a<br />

cyber vingança e os relacionamentos<br />

afetivos em tempos de redes sociais.<br />

O estudo comprova que “o ciúme em<br />

excesso, a submissão e a necessidade<br />

de controlar o parceiro – até mesmo<br />

sobre o que vestir ou postar nas redes<br />

sociais – são comuns nos relacionamentos<br />

entre os jovens”.<br />

“A pesquisa deixa muito claro que<br />

os jovens têm dificuldade em entender<br />

o que é violência. Essa falta de percepção<br />

permite a perpetuação dos atos de<br />

agressão e da desigualdade de gênero.<br />

A pesquisa mostra como tudo isso é<br />

naturalizado na sociedade”, explicou<br />

Jacira Melo, diretora executiva do Instituto<br />

Patrícia Galvão, durante o Fórum.<br />

“A sociedade precisa superar as<br />

discriminações e propagar novos<br />

valores de igualdade, sem machismo,<br />

racismo e homofobia”, apontou a<br />

secretária de Enfrentamento à Violência<br />

contra as Mulheres da Secretaria<br />

de Políticas para as Mulheres,<br />

Aparecida Gonçalves. Ela destacou<br />

que o Ligue 180 recebe em<br />

média 22 mil ligações <strong>por</strong> dia de<br />

mulheres pedindo ajuda e, a cada<br />

5 minutos, uma mulher é<br />

agredida no Brasil, mesmo após<br />

oito anos da publicação da Lei<br />

Maria da Penha.<br />

Para mudar este cenário, os especialistas<br />

presentes ao evento recomendaram<br />

como fundamentais<br />

“ações e políticas públicas que envolvam<br />

a educação e a mídia, para<br />

disseminar valores de igualdade e<br />

respeito e mostrar que é papel de<br />

toda a sociedade enfrentar as discriminações<br />

e reverter a banalização<br />

de todas as formas de violência”,<br />

destacou o informe do Instituto.<br />

“Ações e políticas<br />

que envolvam a<br />

educação e a mídia<br />

podem disseminar<br />

valores como<br />

igualdade e<br />

respeito”<br />

Fonte: Data Popular/Instituro Avon<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Elas</strong> <strong>por</strong> <strong>Elas</strong> - Abril <strong>2015</strong>

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