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Revista Elas por elas 2015

A revista sobre gênero Elas por Elas foi criada, em 2007, com o objetivo de dar voz às mulheres e incentivar a luta pela emancipação feminina. A revista enfatiza as questões de gênero e todos os temas que perpassam por esse viés. Elas por Elas traz reportagens sobre mulheres que vivenciam histórias de superação e incentivam outras a serem protagonistas das mudanças, num processo de transformação da sociedade. A revista aborda temas políticos, comportamentais, históricos, culturais, ambientais, literatura, educação, entre outros, para reflexão sobre a história de luta de mulheres que vivem realidades diversas.

A revista sobre gênero Elas por Elas foi criada, em 2007, com o objetivo de dar voz às mulheres e incentivar a luta pela emancipação feminina. A revista enfatiza as questões de gênero e todos os temas que perpassam por esse viés. Elas por Elas traz reportagens sobre mulheres que vivenciam histórias de superação e incentivam outras a serem protagonistas das mudanças, num processo de transformação da sociedade. A revista aborda temas políticos, comportamentais, históricos, culturais, ambientais, literatura, educação, entre outros, para reflexão sobre a história de luta de mulheres que vivem realidades diversas.

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61<br />

lá. A menina já está com 1 ano e 2<br />

meses. “Aqui é diferente de outro presídio<br />

onde estive, <strong>por</strong>que posso ficar<br />

com minha filha, cuidar dela”. Como<br />

Antônia está prestes a “ganhar a liberdade”,<br />

a direção permitiu que a menina<br />

ficasse um pouco mais para sair<br />

junto com sua mãe, prática que se repete<br />

em casos semelhantes. “Quando<br />

sair daqui quero colocar minha filha no<br />

jardim, voltar a trabalhar”. Ela conta,<br />

sorridente, que seu casamento também<br />

foi realizado ali, no fim de 2014. Uma<br />

cerimônia simples oficializou a sua<br />

união com o pai da menina, com quem<br />

já se relaciona há cerca de 7 anos. Segundo<br />

ela, o marido a visita semanalmente<br />

no presídio. Vai ver a mulher e<br />

a filha, e levar um pouco do que <strong>elas</strong><br />

precisam: itens de higiene, afeto, carinho...<br />

“Ele tá na luta comigo...”<br />

Situação diferente de boa parte das<br />

mulheres presas ali. Poucas recebem<br />

visitas de seus maridos. “Geralmente,<br />

quando o homem é preso, recebe<br />

visitas regulares de sua mulher. Já a<br />

mulher não costuma receber visitas de<br />

seu companheiro, pois muitas vezes<br />

ele está preso, com mandado de prisão<br />

ou envolvido com atividades ilegais”,<br />

analisa Virgílio.<br />

[ nomes fictícios para preservar a identidade<br />

* ]<br />

das mulheres presas.<br />

“Saindo daqui,<br />

quero renovar a<br />

minha vida,<br />

recuperar o tempo<br />

perdido, viver para<br />

meus filhos”<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Elas</strong> <strong>por</strong> <strong>Elas</strong> - Abril <strong>2015</strong>

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