Revista Elas por elas 2015
A revista sobre gênero Elas por Elas foi criada, em 2007, com o objetivo de dar voz às mulheres e incentivar a luta pela emancipação feminina. A revista enfatiza as questões de gênero e todos os temas que perpassam por esse viés. Elas por Elas traz reportagens sobre mulheres que vivenciam histórias de superação e incentivam outras a serem protagonistas das mudanças, num processo de transformação da sociedade. A revista aborda temas políticos, comportamentais, históricos, culturais, ambientais, literatura, educação, entre outros, para reflexão sobre a história de luta de mulheres que vivem realidades diversas.
A revista sobre gênero Elas por Elas foi criada, em 2007, com o objetivo de dar voz às mulheres e incentivar a luta pela emancipação feminina. A revista enfatiza as questões de gênero e todos os temas que perpassam por esse viés. Elas por Elas traz reportagens sobre mulheres que vivenciam histórias de superação e incentivam outras a serem protagonistas das mudanças, num processo de transformação da sociedade. A revista aborda temas políticos, comportamentais, históricos, culturais, ambientais, literatura, educação, entre outros, para reflexão sobre a história de luta de mulheres que vivem realidades diversas.
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Pequim+20<br />
Igualdade de gênero: uma promessa<br />
ainda não cumprida<br />
ENTREVISTA<br />
NADINE GASMAN<br />
Duas décadas após a 4ª Conferência<br />
Mundial sobre a Mulher, realizada<br />
em Pequim (Beijing), em 1995, os desafios<br />
para a igualdade de gênero em<br />
todo o mundo continuam. “É possível<br />
identificar um progresso significante<br />
nas diferentes áreas de preocupação da<br />
Plataforma de Pequim, <strong>por</strong>ém ainda<br />
não é suficiente. Ainda há muitos desafios<br />
a serem superados para conquistar<br />
a igualdade política, econômica e<br />
social de gênero”, afirma a representante<br />
da ONU Mulheres no Brasil, Nadine<br />
Gasman.<br />
A Conferência Mundial sobre a Mulher<br />
de Pequim teve a presença de<br />
17.000 participantes, 30.000 pessoas<br />
assistiram ao fórum de ONGs e resultou<br />
em um acordo entre 189 governos<br />
que adotaram a Declaração e a Plataforma<br />
de Ação de Pequim de 1995. A<br />
Plataforma prevê ações pela igualdade<br />
de gênero e eliminação da discriminação<br />
contra mulheres e meninas. O docu-<br />
mento lista 12 pontos prioritários de<br />
trabalho, além de ações detalhadas<br />
para alcançar seus objetivos estratégicos.<br />
Uma promessa ainda não cumprida,<br />
segundo a ONU Mulheres, que coordena<br />
a Campanha Pequim+20.<br />
Para Nadine Gasman, a violência<br />
contra a mulher é um dos maiores desafios<br />
a serem enfrentados. “Os presentes<br />
esforços para reduzir a violência<br />
contra as mulheres não são suficientes.<br />
É preciso ter em mente que esse problema<br />
cria desafios de curto e longo<br />
prazo, <strong>por</strong> isso a educação e as políticas<br />
públicas devem ser inovadoras e ousadas<br />
para promover o respeito de todos os<br />
direitos humanos e das mulheres”.<br />
Uma comissão com representantes<br />
de várias partes do mundo revisa a Declaração<br />
e Plataforma de Ação de Pequim<br />
e faz um balanço sobre os avanços<br />
e desafios para a igualdade de gênero<br />
e o empoderamento das mulheres, desde<br />
a implementação do documento.<br />
<strong>Revista</strong> <strong>Elas</strong> <strong>por</strong> <strong>Elas</strong> - Abril <strong>2015</strong>