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Governo Electrónico - Universidade do Minho

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Capítulo 2: <strong>Governo</strong> <strong>Electrónico</strong> e Interoperabilidade entre SI na AP – Contextos e Conceitos 77<br />

Segun<strong>do</strong> Guijarro [2007, p 96], as arquitecturas organizacionais constituem instrumentos<br />

fundamentais, especialmente, para que se consiga alcançar interoperabilidade ao nível<br />

organizacional, já que ―a mera existência de um enquadramento ou catálogo de standards não é<br />

suficiente para permitir o tipo de interoperabilidade requerida para o verdadeiro cenário de<br />

prestação de serviços integra<strong>do</strong>s ao cidadão, que constitui a visão das estratégias de governo<br />

electrónico <strong>do</strong>s países‖. Porém, como reconhece o mesmo autor, são ainda muito poucos os países<br />

que têm dirigi<strong>do</strong> a sua atenção para este tipo de esforços e que têm procura<strong>do</strong> promover a criação<br />

e definição de uma arquitectura organizacional ao nível nacional.<br />

A Nova Zelândia e, particularmente, os Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s da América são, de acor<strong>do</strong> com o<br />

levantamento efectua<strong>do</strong> neste trabalho, os <strong>do</strong>is países onde esta abordagem e este tipo de esforços<br />

mais têm si<strong>do</strong> reconheci<strong>do</strong>s e realiza<strong>do</strong>s. Com efeito, desde que em 1997, no seguimento <strong>do</strong> Acto<br />

Clinger-Cohen, o Office of Management and Budget of the Executive Office of the President of the<br />

United States (OMB) estipulou que todas as agências governamentais americanas deviam<br />

desenvolver e manter a sua arquitectura das TI, que a importância e a preocupação com a criação<br />

de arquitecturas tem si<strong>do</strong> defendida. Como resulta<strong>do</strong> da determinação <strong>do</strong> OMB, o Federal Chief<br />

Information Officers Council 62 (CIOC) publicou, em 1999, o Federal Enterprise Architecture<br />

Framework (FEAF). O FEAF fornece um conjunto de definições, modelos e orientações para a<br />

identificação, desenvolvimento, <strong>do</strong>cumentação e articulação de um conjunto de componentes<br />

arquitecturais — nomeadamente a nível <strong>do</strong> negócio, a nível <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s, a nível aplicacional e a nível<br />

tecnológico — necessários para desenvolver e manter a Federal Enterprise Architecture 63 [CIOC<br />

1999]. Este <strong>do</strong>cumento foi complementa<strong>do</strong> com o <strong>do</strong>cumento E-Gov Enterprise Architecture<br />

Guidance, publica<strong>do</strong> e aprova<strong>do</strong> em 2002 pelo CIOC com vista a facilitar a aplicação e<br />

incorporação, por parte das várias agências governamentais, das ideias e princípios avança<strong>do</strong>s no<br />

FEAF, com vista à promoção e desenvolvimento de projectos de governo electrónico transversais<br />

[CIOC 2002].<br />

Esforços deste tipo estão também a ser conduzi<strong>do</strong>s na Nova Zelândia desde 2006, altura em<br />

que foi revista a estratégia de governo electrónico definida para o país, da qual passou a constar um<br />

novo programa denomina<strong>do</strong> Federated Enterprise Architecture 64 (FEA). Com vista à facilitação da<br />

62 http://www.cio.gov<br />

63 http://www.whitehouse.gov/omb/e-gov/fea/<br />

64 http://plone.e.govt.nz/about-egovt/strategy/nov-2006/strat11.html

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