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Governo Electrónico - Universidade do Minho

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98 Capítulo 3: Fundamentação e Descrição <strong>do</strong> Estu<strong>do</strong><br />

compreender a complexidade <strong>do</strong> fenómeno de criação de interoperabilidade entre os sistemas de<br />

informação na Administração Pública.<br />

Neste senti<strong>do</strong>, e ten<strong>do</strong> por base quer os pressupostos teóricos enquadra<strong>do</strong>res avança<strong>do</strong>s na<br />

Secção 3.3, quer a definição e perspectivas associadas ao conceito de interoperabilidade<br />

apresentadas no Capítulo 2, defende-se neste trabalho a tese de que:<br />

i. A questão da interoperabilidade de sistemas de informação na Administração Pública<br />

tem si<strong>do</strong> tratada e gerida numa perspectiva pre<strong>do</strong>minantemente tecnológica;<br />

ii. Existe um complexo de forças, de natureza não exclusivamente tecnológica, que<br />

actuam e influenciam o processo de implementação de interoperabilidade entre<br />

sistemas de informação na Administração Pública;<br />

iii. É possível e desejável propor um enquadramento das forças actuantes no processo de<br />

implementação de interoperabilidade entre sistemas de informação na Administração<br />

Pública, que:<br />

– Identifique e caracterize o complexo de forças actuantes, por forma a<br />

possibilitar uma melhor compreensão deste fenómeno, e<br />

– Sugira um conjunto de recomendações que visem contribuir para a melhoria<br />

da gestão <strong>do</strong> processo de implementação de interoperabilidade entre sistemas<br />

de informação na Administração Pública.<br />

A tentativa de demonstração da tese anterior é neste trabalho concretizada pela procura de<br />

resposta para nove questões de investigação, que se encontram formuladas na Tabela 3.1.<br />

As questões encontram-se agrupadas em três categorias, consoante o seu foco principal se<br />

dirija para a identificação das forças (Categoria I), para a sua compreensão (Categoria II) ou para a<br />

capacidade e forma de intervenção (Categoria III).<br />

As questões que integram a primeira categoria têm um cariz eminentemente de diagnóstico.<br />

Concretamente, a questão QI1 visa identificar e elencar os vários aspectos da realidade — forças —<br />

que podem, de alguma forma, influenciar ou condicionar o processo de implementação de<br />

interoperabilidade entre SI no contexto público. Descobertas essas forças, procura-se perceber qual<br />

a importância relativa assumida por cada uma delas, o que constitui o objectivo da questão QI2. Na<br />

questão QI3 a ênfase coloca-se na determinação <strong>do</strong> tipo de influência, facilita<strong>do</strong>ra ou limita<strong>do</strong>ra,<br />

exercida por cada uma dessas forças. Por fim, a questão QI4 procura caracterizar a forma da

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