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Governo Electrónico - Universidade do Minho

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Capítulo 6: Entrevistas 389<br />

iam devotar a estas questões, gerava também, no próprio cidadão, maiores níveis de confiança na<br />

foma como são presta<strong>do</strong>s os serviços públicos.<br />

Refira-se que a questão da confiança <strong>do</strong> cidadão na Administração e nos seus serviços<br />

constitui um outro aspecto muito interessante da segurança, já que, como alertaram os peritos P12,<br />

P32 e P33, não é suficiente que os profissionais se preocupem apenas em <strong>do</strong>tar os seus sistemas e<br />

serviços com to<strong>do</strong>s e com os mais sofistica<strong>do</strong>s mecanismos de segurança, sen<strong>do</strong> também<br />

imprescindível que o cidadão entenda esses mecanismos e acredite que pode confiar neles, o que<br />

na perspectiva <strong>do</strong>s peritos não acontece. Como referiu o perito P12 ―( ) esta segurança e estes<br />

mecanismos de segurança (o perito referia-se ao caso particular da assinatura electrónica) não são<br />

entendíveis pelos cidadãos‖.<br />

Seja pela publicação de diplomas concernentes à responsabilização em matéria de segurança<br />

de sistemas e de informação, seja pela formação e sensibilização <strong>do</strong>s profissionais para esta<br />

matéria, ou seja ainda pela informação e esclarecimento <strong>do</strong>s cidadãos, o importante, como notaram<br />

os peritos, é criar uma cultura de segurança que permita utilizar convenientemente as várias<br />

tecnologias disponíveis com vista a conseguir acautelar e responder adequadamente às<br />

necessidades de segurança que estão inerentes e que são imprescindíveis à criação de<br />

interoperabilidade entre SI na Administração Pública.<br />

Súmula da Análise – Segurança<br />

Percepções sobre a força<br />

A segurança é uma questão importante<br />

– Particularmente importante em processos de natureza transversal<br />

� Envolvem mais conexões, mais trocas informacionais<br />

Soluções a<strong>do</strong>ptadas, para a interoperabilidade, devem estar devidamente escudadas contra a<br />

divulgação não autorizada, a corrupção e a perda de da<strong>do</strong>s, de forma a garantir a privacidade e<br />

protecção <strong>do</strong> da<strong>do</strong>s<br />

Deve haver mecanismos de rastreabilidade de todas as acções e transacções ocorridas<br />

Garantir a segurança em contextos de interoperabilidade é mais complexo <strong>do</strong> que em contextos<br />

de não interoperabilidade<br />

– Requer a garantia de segurança ao nível de cada sistema<br />

– Requer a garantia de segurança ao nível das ligações entre os sistemas<br />

– Requer a articulação e harmonização <strong>do</strong>s níveis de segurança exigi<strong>do</strong>s pelos diversos<br />

sistemas<br />

Existem, no merca<strong>do</strong>, mecanismos e soluções tecnológicas para garantir níveis de segurança<br />

adequa<strong>do</strong>s<br />

Principais problemas associa<strong>do</strong>s à questão da melhoria <strong>do</strong>s níveis de segurança<br />

– Muitos profissionais ainda revelam uma falta de sensibilidade para a necessidade e<br />

prioridade que as questões de segurança merecem<br />

– Carência de recursos humanos na AP com as competências necessárias nesta matéria<br />

(continua)

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