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Governo Electrónico - Universidade do Minho

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Capítulo 2: <strong>Governo</strong> <strong>Electrónico</strong> e Interoperabilidade entre SI na AP – Contextos e Conceitos 65<br />

organismos das Administrações aos mais diversos níveis (a nível intra-organizacional, a nível<br />

interorganizacional e mesmo ao nível internacional, nomeadamente ao nível Europeu).<br />

Neste contexto, é compreensível que a interoperabilidade constitua um <strong>do</strong>s aspectos centrais<br />

e prioritários para os organismos governamentais em grande parte <strong>do</strong>s países.<br />

Com efeito, como revela a análise das várias iniciativas propostas nos planos de acção para o<br />

governo electrónico, elabora<strong>do</strong>s e publica<strong>do</strong>s por muitos países no final da década de 90 e início da<br />

década actual, um subconjunto dessas iniciativas está especificamente direcciona<strong>do</strong> para as<br />

questões de interoperabilidade entre os sistemas de informação da Administração Pública. Tal facto<br />

parece significar que existe uma consciência manifesta de que a interoperabilidade entre sistemas<br />

de informação constitui uma condição essencial para a criação de um sector público mais moderno,<br />

mais competitivo e mais orienta<strong>do</strong> aos cidadãos [EC 2004; EPAN 2004a].<br />

Actualmente, são já numerosos os esforços em curso com vista à promoção e criação de<br />

maiores e mais adequa<strong>do</strong>s níveis interoperabilidade entre os SI nas Administrações Públicas um<br />

pouco por to<strong>do</strong> o globo. Refira-se, por exemplo, que muitos países já elaboraram o seu<br />

enquadramento para a interoperabilidade (Interoperability Framework), 34 como é o caso <strong>do</strong> Reino<br />

Uni<strong>do</strong> com a e-Government Interoperability Framework (eGIF), 35 da Alemanha com o Standards und<br />

Architekturen für E-Government-Anwendungen (SAGA), 36 da França com o Référentiel Général<br />

d'Interopérabilité (RGI), 37 da Nova Zelândia com o New Zealand E-government Interoperability<br />

Framework (NZ e-GIF), 38 da Austrália com o Australian Government Technical Interoperability<br />

Framework (AGTIF), 39 da Holanda com o Nederlandse Overheid Referentie Architectuur (NORA), 40<br />

entre outros.<br />

34 Um Interoperability Framework, ou enquadramento para a interoperabilidade, é um <strong>do</strong>cumento onde é defini<strong>do</strong> um conjunto de<br />

standards e directrizes que descrevem a forma como as organizações concordaram, ou devem concordar, interoperar entre si [EC 2004].<br />

35 http://www.govtalk.gov.uk/schemasstandards/egif.asp<br />

36 http://www.cio.bund.de/DE/Standards/SAGA/saga_node.html<br />

37 http://www.references.modernisation.gouv.fr/sites/default/files/RGI_Version1%200.pdf<br />

38 http://www.e.govt.nz/standards/e-gif/e-gif-v-3/e-gif-v-3-total.pdf<br />

39 http://www.finance.gov.au/publications/australian-government-technical-interoperability-framework/<strong>do</strong>cs/AGTIF_V2_-_FINAL.pdf<br />

40 http://www.e-overheid.nl/e-overheid-2.0/live/binaries/e-overheid/architectuur/NORAv2_0.pdf

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