10.01.2013 Views

Governo Electrónico - Universidade do Minho

Governo Electrónico - Universidade do Minho

Governo Electrónico - Universidade do Minho

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

452 Capítulo 6: Entrevistas<br />

regras que são diferentes para a retribuição de determina<strong>do</strong>s a::: a subsídios a: pensões etc. ( )<br />

para uma uma::: (.2) a Administração Pública em termos de pensões tem uma determinada regra<br />

(.) e portanto a a aquele campo tem um determina<strong>do</strong> a a a entendimento e uma determinada::: tipo<br />

de informação (.) e na Segurança Social tem outro tem outro entendimento tem outro tipo de<br />

informação (.) porque as regras também elas são são diferentes e portanto:::‖.<br />

Como foi referi<strong>do</strong> pelo perito P9, no final <strong>do</strong> extracto acaba<strong>do</strong> de apresentar, o ―negócio‖ e as<br />

regras de cada organismo são, de facto, distintos, bem como são distintas e variáveis as próprias<br />

percepções e interpretações que as pessoas fazem de determina<strong>do</strong> objecto, pelo que é<br />

compreensível e perfeitamente expectável, como argumentaram os peritos, a existência de<br />

diferentes definições e interpretações para os mesmos conceitos.<br />

De facto, como comentou o perito P2 ―( ) cada um destes organismos tem (.) vida própria<br />

como é natural não é ( )‖, cada organismo tem, como sublinhou o perito P11, ―( ) a sua própria<br />

forma de trabalhar (.) tem a sua estrutura (.) tem a sua organização ( )‖ e cada organismo tem a<br />

sua cultura, como apontou também o perito P14, e, portanto, isso faz com que cada organismo<br />

tenha terminologia e interpretações diferentes <strong>do</strong>s mesmos objectos informacionais. Neste senti<strong>do</strong>,<br />

os peritos consideraram que é muito natural que existam, e que tenderão a existir sempre,<br />

diferenças semânticas entre os organismos. Como manifestou o perito P6 ―( ) acho que não é<br />

possível (.) de to<strong>do</strong> (.) ter uma interoperabilidade semântica total (.8) isso nunca vai ter ( )‖.<br />

É claro que, como salientaram os peritos, particularmente P2, P3, P4, P21 e P37, a<br />

existência de incompatibilidade semântica dificulta a implementação da interoperabilidade. Como<br />

afirmou o perito P4 ―( ) isso naturalmente que dificulta (.) não só quan<strong>do</strong> se estão a falar e a<br />

discutir aspectos de: (.) a::: que informação trocar como trocar quan<strong>do</strong> trocar (.) dificulta nessa fase<br />

(.) como depois obriga a que entre sistemas tenha que haver traduções não é (.) conversões de<br />

coisas (.) porque as interpretações são diferentes ( )‖.<br />

Segun<strong>do</strong> o perito P2, as dificuldades que a incompatibilidade semântica pode causar foram<br />

claramente visíveis, por exemplo, ―( ) nestes projectos <strong>do</strong> SIMPLEX (.) em::: que houve (.) uma<br />

primeira fase de difícil convergência (.) toda a gente a perceber (.) a::: os atributos de informação<br />

que são manipula<strong>do</strong>s e que têm que ser passa<strong>do</strong>s de um la<strong>do</strong> para o outro exactamente de que é<br />

que estamos a falar ( )‖. Também no projecto portal <strong>do</strong> cidadão, como notou o perito P19, ―( )<br />

foram debates de tardes e noites (.) de entrar pela noite dentro (.) a discutir o que é que era aquele<br />

o que é que era o que é que era aquele conceito (.8) para se chegar à taxionomia toda de to<strong>do</strong> o

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!