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Governo Electrónico - Universidade do Minho

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Capítulo 7: Síntese 507<br />

assumin<strong>do</strong> uma configuração favorável para estas iniciativas. Mais uma vez, e em conformidade<br />

com o que transpareceu no decorrer das entrevistas, o que isto sugere é que o envolvimento e o<br />

empenhamento existentes não são provavelmente tão genuínos e tão significativos como havia si<strong>do</strong><br />

aponta<strong>do</strong> no estu<strong>do</strong> Delphi, existin<strong>do</strong> apenas envolvimento e empenhamento <strong>do</strong>s organismos neste<br />

tipo de iniciativas enquanto os seus profissionais não tiverem que, para tal, abdicar <strong>do</strong>s seus<br />

interesses pessoais ou <strong>do</strong>s interesesses <strong>do</strong> próprio organismo. A partir <strong>do</strong> momento em que aquilo<br />

que possa estar em causa constitua para os profissionais, quer <strong>do</strong> ponto de vista pessoal, quer <strong>do</strong><br />

ponto de vista <strong>do</strong> organismo que representam, algo mais importante e mais prioritário, o<br />

envolvimento e empenhamento nestas iniciativas é rapidamente sacrifica<strong>do</strong>.<br />

Sublinhe-se que as interdependências representadas na Figura 7.1, e os números delas<br />

resultantes apresenta<strong>do</strong>s na Tabela 7.1, traduzem exclusivamente as influências que uma força tem<br />

sobre as outras — conhecimento este que se revela importante para perceber as consequências e<br />

efeitos colaterais que uma intervenção numa força pode ter na constelação de forças — não dan<strong>do</strong><br />

qualquer indicação relativamente à importância que cada força pode ter para o fenómeno de<br />

implementação da interoperabilidade. Por exemplo, de acor<strong>do</strong> com os valores constantes da tabela<br />

o número de forças que são afectadas ou que podem ser afectadas por uma alteração que resulte<br />

de uma intervenção sobre a força Envolvimento e Empenhamento <strong>do</strong>s Organismos é zero. Este<br />

facto não significa que esta força não constitua um aspecto muito importante e determinante <strong>do</strong><br />

fenómeno de implementação de interoperabilidade entre SI na AP — na verdade, de acor<strong>do</strong> com o<br />

resulta<strong>do</strong> <strong>do</strong> estu<strong>do</strong> Delphi, este aspecto constitui o segun<strong>do</strong> aspecto mais importante de entre os<br />

31 avalia<strong>do</strong>s. O que aquele facto significa é que a alteração da configuração desta força não<br />

provoca alteração na configuração de nenhuma das restantes 30 forças em estu<strong>do</strong>.<br />

7.3 Intervenções sobre as Forças<br />

No final <strong>do</strong> Capítulo 6 foram menciona<strong>do</strong>s <strong>do</strong>is assuntos cuja reflexão e exposição mais<br />

aprofundada seriam remetidas para o presente capítulo. Um desses assuntos — a elaboração da<br />

rede de interdependências entre as forças — já foi aborda<strong>do</strong> na secção anterior. O outro assunto,<br />

que será aborda<strong>do</strong> nesta secção, está relaciona<strong>do</strong> com a questão da actuação ou intervenção sobre<br />

as forças, nomeadamente quem pode intervir e como pode intervir sobre cada uma das forças que<br />

foram elencadas neste trabalho, por forma a melhorar a configuração que estas assumem para o<br />

fenómeno de interoperabilidade entre SI na AP.

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