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Governo Electrónico - Universidade do Minho

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Capítulo 7: Síntese 533<br />

De acor<strong>do</strong> com a rede resultante, a Vontade Política e a Estrutura Nacional de Governação da<br />

Interoperabilidade (ENGI) são as forças que mais impactos têm sobre as restantes forças em<br />

estu<strong>do</strong>, o que indicia que estas constituem as duas forças que, se intervencionadas, mais podem<br />

desequilibrar o eixo <strong>do</strong> diagrama de campos de forças (FFD), sen<strong>do</strong> por isso aquelas sobre as quais<br />

se deve intervir se a intenção for a de conseguir uma maior transformação da constelação de forças<br />

actual, no senti<strong>do</strong> de inverter ou mitigar as forças limita<strong>do</strong>ras ou fortalecer as forças facilita<strong>do</strong>ras, e<br />

assim dar um passo significativo para a criação de um contexto mais propício à promoção e<br />

implementação da interoperabilidade entre SI na AP.<br />

Identificada a rede de interdependências, a atenção voltou-se de seguida para as acções de<br />

intervenção que são passíveis de serem executadas sobre as forças, sobretu<strong>do</strong> para a identificação<br />

de quais são os agentes envolvi<strong>do</strong>s na execução das intervenções, quais os grandes tipos de acções<br />

que estes agentes executam e que tipo de papel desempenham na sua execução.<br />

A análise agregada das 101 acções de intervenção identificadas no Capítulo 6 para o total<br />

das 31 forças permitiu identificar a existência de 27 tipos de circuitos de intervenção diferentes, nos<br />

quais participam nove tipos de agentes de intervenção, de diferentes naturezas (administrativa,<br />

política, sociedade e europeia), cada um <strong>do</strong>s quais executan<strong>do</strong> os tipos de acções de intervenção e<br />

desempenhan<strong>do</strong> na sua execução os papéis que se sistematizaram na Tabela 7.4.<br />

O conhecimento proporciona<strong>do</strong> por este conjunto de elementos informacionais,<br />

nomeadamente qual o número de agentes envolvi<strong>do</strong>s num circuito, qual a sua natureza e qual o<br />

papel que desempenha na execução de uma determinada acção de intervenção ajudam a perceber<br />

qual a capacidade de intervenção que existe ou, melhor, que cada agente é capaz de ter em relação<br />

a cada força, e como tal a determinar até que ponto determina<strong>do</strong> agente deve ou não ―investir‖<br />

esforço na concretização de determinada acção de intervenção, contribuin<strong>do</strong>, assim, para<br />

complementar a resposta à questão de investigação QI7 — Qual a capacidade de intervenção<br />

existente em relação a cada força?<br />

Cumpri<strong>do</strong>s os objectivos da primeira parte <strong>do</strong> capítulo, na segunda parte efectuou-se uma<br />

síntese das principais ideias e instrumentos produzi<strong>do</strong>s ao longo de to<strong>do</strong> este trabalho de<br />

investigação, e teceram-se recomendações sobre aquela que, face a to<strong>do</strong> o conhecimento<br />

acumula<strong>do</strong> ao longo <strong>do</strong> estu<strong>do</strong>, se julga constituir a melhor forma de catapultar e catalizar a<br />

promoção e implementação <strong>do</strong> fenómeno de interoperabilidade entre SI no contexto da<br />

Administração Pública.

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