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Governo Electrónico - Universidade do Minho

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100 Capítulo 3: Fundamentação e Descrição <strong>do</strong> Estu<strong>do</strong><br />

intervenção sobre essas forças. Por fim, a questão QI9 tenta articular, congregar, sistematizar e<br />

explicitar to<strong>do</strong> o conhecimento decorrente da obtenção de respostas às questões anteriores, sob a<br />

forma de um enquadramento que constitui o contributo concreto deste estu<strong>do</strong> para a melhoria <strong>do</strong><br />

fenómeno de interoperabilidade entre os sistemas de informação na Administração Pública.<br />

3.5 Estratégia de Investigação<br />

Identifica<strong>do</strong> o problema de investigação, formulada a tese defendida em relação a esse<br />

problema e definidas as questões de investigação aliadas a essa tese, o desafio seguinte residiu no<br />

estabelecimento da estratégia de investigação a a<strong>do</strong>ptar para a geração e análise <strong>do</strong>s materiais<br />

empíricos que permitiriam responder às questões de investigação formuladas.<br />

A decisão de como organizar o processo de geração de da<strong>do</strong>s é, segun<strong>do</strong> Miles e Huberman<br />

[1994], uma tarefa altamente contingencial, não existin<strong>do</strong> regras meto<strong>do</strong>lógicas que determinem<br />

claramente o mo<strong>do</strong> como este deve ser conduzi<strong>do</strong>. Segun<strong>do</strong> os autores, esse processo pode ser<br />

influencia<strong>do</strong> por diversos aspectos, sen<strong>do</strong> fundamental que reflicta e seja adequa<strong>do</strong> às<br />

peculiaridades <strong>do</strong> estu<strong>do</strong> e <strong>do</strong> contexto em que este decorre.<br />

Para além das restrições colocadas por questões de ordem prática — como os custos<br />

associa<strong>do</strong>s ao processo, o tempo requeri<strong>do</strong> para a sua execução, as características <strong>do</strong> investiga<strong>do</strong>r<br />

e a sua capacidade de manipulação das técnicas eleitas, e a localização geográfica <strong>do</strong>s<br />

intervenientes no processo e a sua disponibilidade para participar [Lyberg e Kasprzyk 2004; Mingers<br />

2001] — a estratégia de investigação a a<strong>do</strong>ptar deve ser fortemente determinada pela natureza <strong>do</strong><br />

tópico em estu<strong>do</strong> e pelas questões de investigação formuladas [Lyberg e Kasprzyk 2004; Miles e<br />

Huberman 1994].<br />

Ponderan<strong>do</strong> convenientemente os aspectos práticos atrás menciona<strong>do</strong>s e levan<strong>do</strong> em<br />

consideração as questões de investigação definidas na secção anterior, a geração de da<strong>do</strong>s foi,<br />

neste trabalho, organizada em <strong>do</strong>is momentos principais, ilustra<strong>do</strong>s na Figura 3.4.<br />

O primeiro momento consistiu na realização de um estu<strong>do</strong> Delphi, cujos detalhes de<br />

concepção são apresenta<strong>do</strong>s na Secção 3.5.1 deste <strong>do</strong>cumento. Este estu<strong>do</strong> permitiu responder às<br />

primeiras quatro questões de investigação previamente formuladas.

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