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Governo Electrónico - Universidade do Minho

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322 Capítulo 6: Entrevistas<br />

interoperabilidade entre SI na Administração Pública, ten<strong>do</strong> os peritos, nesse mesmo estu<strong>do</strong>,<br />

afirma<strong>do</strong> não existir no contexto actual da AP portuguesa uma estrutura deste género, facto que<br />

manifestaram constituir uma situação desfavorável para a promoção e criação de uma AP com<br />

melhores níveis de interoperabilidade.<br />

A existência ou não de uma ENGI na actualidade da Administração Pública, a importância<br />

que uma estrutura deste tipo pode assumir para a criação de uma Administração mais<br />

interoperável, o perfil que esta estrutura deve ter, as dificuldades associadas à sua criação e<br />

operacionalização, as suas principais atribuições e a forma como esta estrutura se deve articular<br />

com as restantes estruturas de coordenação e gestão existentes no contexto público, foram alguns<br />

<strong>do</strong>s aspectos aborda<strong>do</strong>s e debati<strong>do</strong>s durante as entrevistas.<br />

Como era expectável face às respostas colhidas no estu<strong>do</strong> Delphi, no decorrer das entrevistas<br />

a generalidade <strong>do</strong>s peritos (P2, P3, P4, P5, P6, P8, P9, P10, P11, P12, P14, P18, P19, P22, P24,<br />

P28, P31, P32, P36, P41, P42 e P45) afirmou desconhecer a existência de uma entidade na<br />

Administração que tenha a responsabilidade de promover e facilitar a criação de um ambiente<br />

propício ao desenvolvimento da interoperabilidade entre os SI <strong>do</strong>s organismos. Esta opinião foi<br />

claramente expressa, por exemplo, pelo perito P3 ao referir ―não (.) não vejo nenhum organismo<br />

neste momento a::: fazer algo nesse senti<strong>do</strong> ( )‖.<br />

Embora esta tivesse si<strong>do</strong> a opinião geral transmitida, alguns peritos, nomeadamente P3, P9,<br />

P17, P19, P29 e P45, como denotam os extractos 6.13 e 6.14, fizeram questão de frisar, porém,<br />

que a verdade é que têm efectivamente existi<strong>do</strong>, e continuam a existir, no contexto público, diversos<br />

organismos, tais como o Instituto de Informática (II) <strong>do</strong> Ministério das Finanças e da Administração<br />

Pública (MFAP), a Agência para a Sociedade de Conhecimento (UMIC), a Comissão Intersectorial de<br />

Tecnologias de Informação para a Administração Pública (CITIAP), a Unidade de Coordenação e<br />

Modernização Administrativa (UCMA) e a Agência para a Modernização Administrativa (AMA), que<br />

têm assumi<strong>do</strong>, ou assumem, algumas das atribuições que seriam desejáveis que uma estrutura<br />

como a ENGI detivesse.<br />

Extracto 6.13<br />

**P22**<br />

( ) já houve várias entidades (.) há comissões sectoriais de:::::::: de de TIC para os vários<br />

ministérios (.) depois havia o CITIAP que neste momento não sei se está a funcionar ou não<br />

(.) francamente não sei se se a AMA o substituiu ou não (.) não tenho a noção ( )

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