10.01.2013 Views

Governo Electrónico - Universidade do Minho

Governo Electrónico - Universidade do Minho

Governo Electrónico - Universidade do Minho

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

340 Capítulo 6: Entrevistas<br />

De facto, tal como o perito P9, a maior parte <strong>do</strong>s peritos entrevista<strong>do</strong>s confirmou que, neste<br />

momento, essas normas ainda não existem ou que se existem não estão devidamente divulgadas.<br />

Como comentou, por exemplo, o perito P36 ―( ) desconheço completamente (.) não sei se há ou<br />

não (.) mas mas desconheço que exista‖, se existem, como referiu o perito P17 então ―( ) só<br />

estão ainda no conhecimento <strong>do</strong>s Deuses ‖.<br />

Como observou também o perito P19 ―( ) que eu tenha conhecimento ( ) não tou a ver<br />

(.2) te tenho senti<strong>do</strong> que tem si<strong>do</strong> casual (.) posso estar engana<strong>do</strong> não é (.) mas o que eu tenho<br />

senti<strong>do</strong> é que é casualmente (.) estou-me a lembrar por exemplo de um projecto que eu<br />

acompanhei ultimamente que foi a factura electrónica (1.8) discussão <strong>do</strong> arco da velha (.) foi assim<br />

discussão hm:: enorme (.) e julgo que ainda não está defini<strong>do</strong> (.) que é uma:: que era uma um<br />

standard comum (.) para qualquer que fosse o sistema a factura tivesse sempre aqueles campos (.)<br />

tivesse sempre aqueles elementos não é ( ) pronto isso foi discuti<strong>do</strong> mas apenas ne nesse<br />

momento hm:: ( )‖.<br />

Houve, porém, certos peritos, nomeadamente P12, P18, P19, P21, P33 e P37, que referiram<br />

que existem de facto algumas recomendações, que existe um portfólio normativo dirigi<strong>do</strong> para estas<br />

questões, denomina<strong>do</strong> guia de interoperabilidade, que resultou de um esforço lidera<strong>do</strong> pela UMIC<br />

em 2003 e 2004. Estes mesmos peritos reconheceram, contu<strong>do</strong>, que os resulta<strong>do</strong>s deste esforço<br />

não foram devidamente divulga<strong>do</strong>s, e que, como tal, os benefícios e efeitos que to<strong>do</strong> esse normativo<br />

poderia proporcionar para a prossecução de iniciativas transversais, envolven<strong>do</strong> a colaboração de<br />

mais que um organismo, são, até ao momento, nulos.<br />

Na verdade, como salientou o perito P3, a única tendência para alguma forma de<br />

normalização que possa existir actualmente na AP é a que vai sen<strong>do</strong> imposta pelo próprio merca<strong>do</strong><br />

de fornece<strong>do</strong>res e presta<strong>do</strong>res de serviços a que a AP recorre. Como referiu o perito, ―uma boa<br />

parte <strong>do</strong>s standards (.2) são-nos impostos (.) por indústrias (.6) hoje em dia (.) a::: uma boa parte<br />

da nossa Administração Pública não caminhou para nenhum standard de interoperabilidade (.2) per<br />

se mas caminhou via (.) Unix via a::: Microsoft via:: etc. (.2) que são a::: indústrias (.) que pela sua<br />

própria sobrevivência introduziram uma série de standards para elas poderem conviver (.) nós<br />

vivemos daí (.2) portanto uma boa parte (.4) o facto de nós hoje (.) podermos estar (.) a querer<br />

fazer interoperabilidade na Administração Pública (.) uma boa parte advém daí ( ) e isso não foi a<br />

Administração Pública (.) foram as empresas (.2) que (.) caminharam no senti<strong>do</strong> de definir<br />

standards foi a própria versão da indústria (.) que criou standards que hoje a gente aproveita ( )‖.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!