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Governo Electrónico - Universidade do Minho

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Capítulo 7: Síntese 523<br />

A importância e utilidade das asserções enunciadas nesta secção e, em particular, a<br />

convicção de que a asserção A10 assume uma pertinência e uma centralidade absolutamente<br />

fundamentais para a implementação da interoperabilidade, faz com que se argumente que a<br />

institucionalização <strong>do</strong> fenómeno de interoperabilidade entre SI na AP constitui o ponto nevrálgico de<br />

to<strong>do</strong> este fenómeno e que deve, por isso, colher a atenção e o esforço de to<strong>do</strong>s os envolvi<strong>do</strong>s na<br />

procura da criação de uma Administração Pública com mais adequa<strong>do</strong>s, mais sustenta<strong>do</strong>s e mais<br />

sustentáveis níveis de interoperabilidade.<br />

7.5 Institucionalização <strong>do</strong> Fenómeno de Interoperabilidade<br />

entre SI na Administração Pública<br />

Conforme acabou de se referir, a última asserção enunciada na secção anterior realça um<br />

ponto que emergiu como primordial para a promoção e desenvolvimento <strong>do</strong> fenómeno de<br />

interoperabilidade entre SI na AP, nomeadamente a necessidade de que este fenómeno esteja<br />

institucionaliza<strong>do</strong> pela comunidade, ou seja, que haja to<strong>do</strong> um conjunto de regras, de normas ou de<br />

valores, percepções e expectativas sobre o fenómeno de interoperabilidade que seja partilha<strong>do</strong> por<br />

to<strong>do</strong>s os organismos, e que os faça aceitar e estar sintoniza<strong>do</strong>s em termos de atitude e de acção<br />

em torno da prossecução da interoperabilidade entre SI na AP.<br />

Aquilo que transpareceu <strong>do</strong> estu<strong>do</strong> Delphi e das entrevistas realizadas no âmbito deste<br />

projecto de investigação foi que a institucionalização deste fenómeno ainda não está concretizada<br />

no contexto da Administração Pública portuguesa. Com efeito, apesar da frequência com que o<br />

termo interoperabilidade já é utiliza<strong>do</strong>, a forma como este é interpreta<strong>do</strong> e as percepções e<br />

expectativas a ele associadas não estão ainda suficientemente claras, interiorizadas e partilhadas<br />

pelos diversos agentes deste contexto; aquilo que está envolvi<strong>do</strong> no fenómeno de interoperabilidade,<br />

a forma como este pode ser alcança<strong>do</strong> e as implicações a ele associadas não são ainda<br />

consensualmente reconhecidas; e os esforços são ainda conduzi<strong>do</strong>s sem que haja a partilha, por<br />

toda a comunidade, de uma visão integrada <strong>do</strong> desenvolvimento <strong>do</strong> fenómeno de interoperabilidade<br />

e sem que existam normas e regras estabelecidas que possam suportar a aceitação e a<br />

implementação deste fenómeno. Pelo contrário, como referi<strong>do</strong> na asserção A1, existe to<strong>do</strong> um<br />

historial, um lega<strong>do</strong> tecnológico, cultural, social e pessoal, que tende a distanciar-se daquilo que<br />

constitui a filosofia, o pensamento e a prática que tipicamente devem caracterizar o fenómeno de<br />

interoperabilidade entre SI na Administração Pública.

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