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devem ser válidos: "consignes" claras e rigorosos, não exigindo, por exemplo,
conhecimento de metalinguagens (Mothe, 1975);
- introduzir actividades de autocorrecção e de auto-avaliação. Desta forma,
o exercício deixa efectivamente de ser igual para todos e criam-se
condições para uma verdadeira avaliação formadora;
- aproveitar os erros detectados nas produções dos alunos como ponto de
partida para a reflexão sobre o funcionamento da língua;
- conceber exercícios de expressão condicionada (gramática ao serviço
da comunicação). Exemplo: "Complète la phrase: Si je pouvais partir en
voyage…" ;
- fazer das actividades lúdicas um aliado na motivação para aprendizagens
com sentido;
- finalmente, "navegar é preciso!", pois a Internet põe à nossa disposição
exercícios objectivos diversificados e muitas vezes com autocorrecção.
Antes de partir para uma aula de gramática, tenha sempre em conta a seguinte máxima
de Rivarol:
La grammaire est l’art de lever les difficultés d’une langue ; il ne faut pas que le
levier soit plus lourd que le fardeau.
Ao fazê-lo, tenho a certeza de que tudo irá correr bem.
Bom trabalho e boa gramática!
António Pereira (apformador@sapo.pt)
Escola Secundária de Ferreira Dias (Cacém)
Bibliografia
Mothe, Jean-Claude (1975) : L’ évaluation par les tests dans la classe de français, Paris,
Hachette.
Tagliante, C. (1994) : La classe de langue, Paris, CLE International.