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Aspectos segmentais dos processos de sândi vocálico externo no ...

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tabela 40: ocorrência <strong>dos</strong> <strong>processos</strong> <strong>de</strong> <strong>sândi</strong> <strong>exter<strong>no</strong></strong> entre V1 e V2 – corpus <strong>de</strong>sta dissertação<br />

Ocorrência Total <strong>de</strong> da<strong>dos</strong> % <strong>de</strong> ocorrência<br />

Elisão (vogal dorsal + V) 119 144 82,64<br />

sem elisão <strong>de</strong> V1 e sem ditongação com esta vogal 1 144 0,69<br />

Ditongação (vogal dorsal ou coronal +V) 104 240 43,33<br />

Degeminação 114 114 100<br />

A tabela 40 indica que, consi<strong>de</strong>rando o contexto V1+V2 (da seqüência V1V2V3) a<br />

ocorrência <strong>de</strong> elisão é maior que a ocorrência <strong>de</strong> ditongação: ocorreu elisão em aproximadamente<br />

82% <strong>dos</strong> casos favoráveis a esse processo e ditongação em aproximadamente 43% <strong>dos</strong> casos<br />

favoráveis a ela (consi<strong>de</strong>rando os mesmos contextos favoráveis à elisão mais os contextos<br />

forma<strong>dos</strong> por [i] na primeira posição). Já a <strong>de</strong>geminação ocorreu em 100% <strong>dos</strong> casos que<br />

continham ambiente favorável a ela. Comparando a tabela acima com a tabela 39, observa-se,<br />

portanto, que a elisão tem mais aplicação quando se trata da primeira vogal <strong>de</strong> uma seqüência <strong>de</strong><br />

três vogais átonas adjacentes: V1V2V3, e não quando se trata da vogal que se encontra <strong>no</strong> meio<br />

<strong>de</strong>sse contexto. Essa divisão <strong>de</strong> da<strong>dos</strong> ocorre in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente do domínio prosódico, como<br />

será visto na subseção 4.2.3, na qual os da<strong>dos</strong> serão discuti<strong>dos</strong> com base <strong>no</strong> contexto <strong>de</strong><br />

distribuição prosódica.<br />

É necessário, <strong>no</strong> entanto, discutir como os resulta<strong>dos</strong> da distribuição acima se relacionam<br />

(ou não) com os resulta<strong>dos</strong> encontra<strong>dos</strong> por Bisol (1996, 2002). Os resulta<strong>dos</strong> da tabela 40,<br />

acima, não são comparáveis com os resulta<strong>dos</strong> da autora, porque ela assume que a elisão só é<br />

possível com a vogal [a] em primeira posição. Assim, na subseção a seguir, é discutida a<br />

distribuição <strong>dos</strong> <strong>processos</strong> em relação à qualida<strong>de</strong> das vogais envolvidas.<br />

4.2.2 Influência da qualida<strong>de</strong> da vogal na distribuição <strong>dos</strong> <strong>processos</strong><br />

Como discutido <strong>no</strong> capítulo 3, a qualida<strong>de</strong> da vogal tem gran<strong>de</strong> influência na regra <strong>de</strong><br />

elisão (embora só um trabalho distribucional, como o que está sendo feito neste capítulo, possa<br />

mostrar a relevância da qualida<strong>de</strong> da vogal também para a <strong>de</strong>geminação e ditongação).<br />

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