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Aspectos segmentais dos processos de sândi vocálico externo no ...

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tabela 51: ocorrência <strong>de</strong> elisão e ditongação com [i]<br />

Elisão<br />

Ditongação<br />

Ocorrência Total <strong>de</strong> da<strong>dos</strong> % <strong>de</strong> ocorrência<br />

C [coronal] [i] + V 16 120 13,33<br />

C[labial]ou[dorsal] [i] +V 0 24 0<br />

C [coronal] [i] + V 104 120 86,67<br />

C[labial]ou[dorsal][i] +V 24 24 100<br />

Po<strong>de</strong>-se observar, na tabela 51 acima, que a elisão <strong>de</strong> [i] ocorreu <strong>no</strong>s contextos em que<br />

uma consoante [coronal] a precedia, corroborando o que foi discutido <strong>no</strong> capítulo 3. Nos da<strong>dos</strong><br />

em que havia uma consoante [coronal], a elisão <strong>de</strong> [i] ocorreu em aproximadamente 13% <strong>dos</strong><br />

casos. Mais importante ainda é observar que nunca ocorreu a elisão <strong>de</strong> [i] quando a consoante<br />

prece<strong>de</strong>nte era labial ou dorsal.<br />

No contexto da tabela 51, a distribuição da ditongação é in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte da consoante<br />

prece<strong>de</strong>nte: houve a aplicação <strong>de</strong> ditongação em 87% <strong>dos</strong> casos em que a consoante anterior era<br />

coronal, e em 100% <strong>dos</strong> casos quando era labial ou dorsal. A diferença <strong>de</strong> 13% <strong>de</strong>ve-se à<br />

aplicação da elisão, <strong>no</strong> primeiro caso.<br />

Na tabela 52, a seguir, as sentenças estão agrupadas <strong>de</strong> acordo com os contextos <strong>de</strong> elisão<br />

e ditongação, levando-se em conta, também, os contextos que possuem [i] na primeira posição do<br />

contexto analisado, uma vez que há elisão <strong>de</strong> [i] (regra fonética, como observada <strong>no</strong> capítulo<br />

anterior).<br />

tabela 52: ocorrência <strong>dos</strong> <strong>processos</strong> <strong>de</strong> <strong>sândi</strong> <strong>exter<strong>no</strong></strong> – corpus <strong>de</strong>sta dissertação – entre V1 e V2<br />

Ocorrência Total <strong>de</strong> da<strong>dos</strong> % <strong>de</strong> ocorrência<br />

Elisão (vogal dorsal + V) 119 144 82,64<br />

Ditongação (vogal dorsal +V) 24 144 16,67<br />

Nenhuma aplicação <strong>de</strong> <strong>sândi</strong> 1 144 0,69<br />

Elisão (vogal coronal + V) 16 96 16,67<br />

Ditongação (vogal coronal [i]+V) 80 96 83,33<br />

Observa-se, na tabela 52, acima, que há mais aplicação <strong>de</strong> elisão <strong>de</strong> vogais dorsais (82%,<br />

em <strong>de</strong>trimento da ditongação) e me<strong>no</strong>s aplicação <strong>de</strong> elisão <strong>de</strong> vogal coronal (apenas 16%),<br />

seguindo os contextos das regras propostas <strong>no</strong> capítulo 3 <strong>de</strong>sta dissertação. Com relação à<br />

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