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Aspectos segmentais dos processos de sândi vocálico externo no ...

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A tabela 42 indica que, consi<strong>de</strong>rando o contexto V2 + V3 (da seqüência V1V2V3), <strong>dos</strong> 96<br />

contextos favoráveis à aplicação <strong>de</strong> elisão <strong>de</strong> [a], houve aplicação em 19% <strong>dos</strong> casos. A<br />

ditongação teve uma aplicação significativamente mais alta do que a elisão <strong>de</strong> [a] e <strong>de</strong> [u]: 86%<br />

<strong>dos</strong> casos.<br />

Como já foi mencionado, o contexto V2 + V3 não favorece a elisão (na posição V2 sempre<br />

há um mo<strong>no</strong>morfema envolvido).<br />

Com relação ao contexto <strong>de</strong> V1+V2, com ênfase na primeira vogal <strong>de</strong> uma seqüência <strong>de</strong><br />

vogais, como fez Bisol, po<strong>de</strong>-se observar a aplicação <strong>de</strong> elisão <strong>de</strong> [a] na tabela a seguir. A tabela<br />

43 mostra que há 18 contextos para aplicação <strong>de</strong> elisão <strong>de</strong> [a] e 60 contextos para aplicação <strong>de</strong><br />

ditongação:<br />

tabela 43: elisão <strong>de</strong> [a] e ditongação com V1 = [a], [i] ou [u], para V1+V2<br />

Ocorrência Total <strong>de</strong> da<strong>dos</strong> % <strong>de</strong> ocorrência<br />

Elisão ([a] + V) 68 72 94,4<br />

sem elisão <strong>de</strong> V1 e sem ditongação com esta vogal 1 72 1,39<br />

Ditongação (vogal dorsal ou coronal +V) 104 240 43,33<br />

Como se vê, houve elisão <strong>de</strong> [a] em 94,4% <strong>dos</strong> casos com contexto formado por vogal [a],<br />

seguida por outra vogal. Já <strong>no</strong>s casos com contexto para ditongação, <strong>no</strong>s termos <strong>de</strong> Bisol, sendo a<br />

primeira vogal [a], [u] ou [i], esse processo teve 43,33% <strong>de</strong> ocorrência. Nos da<strong>dos</strong> do corpus do<br />

Projeto NURC, apresenta<strong>dos</strong> por Bisol, houve ocorrência <strong>de</strong> 11% <strong>de</strong> elisão (como visto na tabela<br />

33, <strong>no</strong> início <strong>de</strong>ste capítulo) e 59% <strong>de</strong> ditongação.<br />

Já se percebe, aqui, uma diferença na quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ocorrências <strong>de</strong> elisão e ditongação<br />

<strong>no</strong>s da<strong>dos</strong> <strong>de</strong>sta dissertação (corpus <strong>de</strong> São Paulo): em exemplos como os que estão em (198) e<br />

(199), a seguir, ocorre mais elisão do que ditongação.<br />

(198) Ele alugava o imóvel para uma escola [ " " ].<br />

(199) A Renata e a Mônica foram passear [# ! ! ].<br />

No entanto, estes números (tabela 43, acima) não são comparáveis (embora o sejam com<br />

os da<strong>dos</strong> <strong>de</strong> Bisol) porque há dois contextos para a ditongação e apenas um contexto para a<br />

elisão, e porque em São Paulo também ocorre elisão com outras vogais, com o traço [dorsal], na<br />

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