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Aspectos segmentais dos processos de sândi vocálico externo no ...

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RESUMO<br />

Esta dissertação trata <strong>dos</strong> <strong>processos</strong> fo<strong>no</strong>lógicos <strong>de</strong> elisão, ditongação e <strong>de</strong>geminação<br />

<strong>no</strong> falar <strong>de</strong> São Paulo. Além <strong>dos</strong> trabalhos clássicos sobre esses <strong>processos</strong> <strong>de</strong> <strong>sândi</strong> <strong>vocálico</strong><br />

<strong>exter<strong>no</strong></strong>, em Português Brasileiro, serão apresenta<strong>dos</strong> da<strong>dos</strong> <strong>de</strong> um experimento feito para<br />

este trabalho.<br />

De acordo com os da<strong>dos</strong> do corpus <strong>de</strong>sta dissertação, houve preferência pela<br />

aplicação da elisão e não da ditongação, <strong>no</strong>s casos em que ambos os <strong>processos</strong> eram<br />

possíveis. Os números referentes à elisão confirmaram a afirmação <strong>de</strong> Bisol com relação à<br />

aplicação categórica <strong>de</strong>sse processo quando a vogal a ser elidida é [a]. No entanto, houve<br />

alta aplicação <strong>de</strong> elisão <strong>de</strong> [u], indicando um favorecimento pela elisão e não pela<br />

ditongação.<br />

Houve ainda algumas ocorrências <strong>de</strong> elisão <strong>de</strong> vogal [coronal], quando esta vogal era<br />

precedida por uma consoante que partilhava os mesmos traços com ela.<br />

Consi<strong>de</strong>rando-se os contextos para ditongos crescentes vs ditongos <strong>de</strong>crescentes,<br />

observou-se uma forte preferência pelo ditongo crescente <strong>no</strong>s da<strong>dos</strong> coleta<strong>dos</strong> do dialeto <strong>de</strong><br />

São Paulo.<br />

Finalmente, com relação à posição do contexto <strong>de</strong> aplicação <strong>dos</strong> <strong>processos</strong>, na<br />

seqüência <strong>de</strong> três vogais adjacentes (V1V2V3), observou-se que o contexto V1+V2 favorece a<br />

ocorrência <strong>de</strong> elisão, e não da ditongação. O processo <strong>de</strong> elisão, <strong>no</strong> corpus <strong>de</strong>sta dissertação,<br />

foi mais aplicado quando a vogal a ser elidida estava na fronteira <strong>de</strong> grupos clíticos,<br />

po<strong>de</strong>ndo estar ou na fronteira <strong>de</strong> sintagmas fo<strong>no</strong>lógicos ou <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> um mesmo sintagma.<br />

Palavras-chave: <strong>sândi</strong> <strong>exter<strong>no</strong></strong>; elisão; ditongação; <strong>de</strong>geminação; fo<strong>no</strong>logia prosódica.<br />

vii

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