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Aspectos segmentais dos processos de sândi vocálico externo no ...

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precedida por [& e %]. A pouca ocorrência <strong>de</strong> elisão <strong>de</strong> /e/ <strong>no</strong>s da<strong>dos</strong> apresenta<strong>dos</strong> pelas autoras<br />

não permite afirmar que essa elisão sempre ocorrerá na produção <strong>dos</strong> informantes do dialeto<br />

estudado. Além disso, po<strong>de</strong> haver diferenças entre dialetos e a <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>r do estilo e da taxa <strong>de</strong><br />

elocução.<br />

Como foi visto anteriormente, na análise proposta nesta dissertação, para ocorrer a elisão<br />

<strong>de</strong> /i/ e /e/, <strong>de</strong> acordo com os da<strong>dos</strong> do corpus, é necessária a total i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> (exceto pelos traços<br />

que são subspecifica<strong>dos</strong> na vogal (como o [anterior], [distribuído] e o [laringal] e <strong>dos</strong> traços que<br />

compõem o conjunto <strong>de</strong> traços do nó raiz). Como foi observado, /l/ se distingue <strong>de</strong> /i/ e /e/ pelo<br />

traço [lateral]; além disso, a previsão é <strong>de</strong> que não se elida [i] diante <strong>de</strong> /v/, por esta consoante<br />

não ter i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> com a vogal, já que seu ponto <strong>de</strong> C é [labial], como se vê <strong>no</strong> exemplo a seguir:<br />

(119) Essa la<strong>de</strong>ira tem <strong>de</strong>clive acentuado <strong>de</strong>cli[" ]centuado, * <strong>de</strong>cli[" ]centuado<br />

3.1.4 Resumo das análises do processo <strong>de</strong> elisão<br />

Sobre a elisão, pô<strong>de</strong>-se observar que:<br />

• <strong>de</strong> acordo com os da<strong>dos</strong> <strong>de</strong> Bisol (1996, 2003), se restringe ao apagamento da vogal /a/,<br />

sendo bloqueada quando a vogal seguinte receber acento <strong>de</strong> sintagma fo<strong>no</strong>lógico (cf.<br />

tabelas 6 e 7);<br />

• para Abaurre et alii (1999), Veloso (2003), Komatsu & Santos (2005) e Santos (2007) há<br />

a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se elidir o [u] áto<strong>no</strong> final, com os mesmos contextos prosódicos<br />

observa<strong>dos</strong> na elisão <strong>de</strong> /a/ (cf. tabelas 11 e 12), e<br />

• <strong>de</strong> acordo com os da<strong>dos</strong> <strong>de</strong>sta dissertação, o apagamento da vogal coronal [ ] é possível<br />

em <strong>de</strong>termina<strong>dos</strong> contextos (cf. tabela 17), havendo ainda diferenças com relação ao<br />

contexto <strong>de</strong> tonicida<strong>de</strong> entre a elisão <strong>de</strong> [ ] e a elisão das vogais dorsais. Para haver elisão<br />

<strong>de</strong> [ ], a vogal seguinte, pertencente a outro vocábulo, <strong>de</strong>ve ser necessariamente átona,<br />

caso contrário, a elisão será bloqueada mesmo que a segunda vogal do contexto não<br />

receba o acento do sintagma fo<strong>no</strong>lógico (cf. tabela 18).<br />

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