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Aspectos segmentais dos processos de sândi vocálico externo no ...

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No caso <strong>de</strong> o nó relevante ser a cavida<strong>de</strong> oral, então se explica porque a elisão não é<br />

possível com / !/. Estas consoantes são [-contínuas] e a vogal é [+contínua]. No entanto, se<br />

o nó relevante fosse a cavida<strong>de</strong> oral, a elisão com /i/ e /e/ <strong>de</strong>veria ser possível não só com<br />

/& % , mas também com / /; como foi visto, na presença <strong>de</strong>sta última, a elisão não ocorre.<br />

O nó acima da cavida<strong>de</strong> oral é o nó <strong>de</strong> raiz. Se for este o ponto relevante da árvore, isto<br />

significa que as consoantes <strong>de</strong>vem ter exatamente os mesmos traços que as vogais /i/ e /e/, exceto<br />

aqueles traços que são subspecifica<strong>dos</strong> na vogal (como o [anterior], [distribuído] e o [laringal]).<br />

Consi<strong>de</strong>rem-se, agora, os traços na raiz das consoantes e vogais, <strong>de</strong> acordo com Clements<br />

e Hume (1995):<br />

(103) traços <strong>no</strong> nó raiz (cf. Clements e Hume 1995):<br />

[so<strong>no</strong>rante] [aproximante] [vocói<strong>de</strong>]<br />

classificação<br />

<strong>de</strong> so<strong>no</strong>rida<strong>de</strong><br />

obstruinte - - - 0<br />

nasal + - - 1<br />

líquidas + + - 2<br />

vogais + + + 3<br />

De acordo com esse conjunto <strong>de</strong> traços, observa-se que:<br />

• as vogais /i, e/ são {[+vocói<strong>de</strong>], [+aproximante] e [+so<strong>no</strong>rante]};<br />

• as líquidas (entre elas, /l/ e / /), são {[-vocói<strong>de</strong>s], [+aproximantes], [+so<strong>no</strong>rantes]};<br />

• as consoantes / & % / são {[-vocói<strong>de</strong>s], [-aproximantes], [-so<strong>no</strong>rantes]}; e,<br />

• a nasal /n/ é {[-vocói<strong>de</strong>], [-aproximante], [+so<strong>no</strong>ronte]}.<br />

Tal fato indica que não é possível consi<strong>de</strong>rar a i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> do conjunto <strong>de</strong>stes traços como<br />

o responsável pela elisão (uma vez que as consoantes não são [+vocói<strong>de</strong>s], como a vogal). Ainda,<br />

a lateral /l/, <strong>de</strong> acordo com esses traços, é a consoante que possui mais i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> com a vogal,<br />

além <strong>de</strong> ter o traço [+cont], como visto acima.<br />

Até o momento, <strong>de</strong>ixou-se <strong>de</strong> representar o traço [lateral], nas análises. Clements & Hume<br />

(1995) observam que, na discussão sobre os traços, a afiliação do traço [lateral] não é evi<strong>de</strong>nte.<br />

Segundo os autores, as duas hipóteses que competem são: anexação sob o nó coronal (cf. 104, a<br />

seguir) ou o nó <strong>de</strong> raiz (cf. 105, a seguir):<br />

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