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Aspectos segmentais dos processos de sândi vocálico externo no ...

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primeira sílaba, como discutido <strong>no</strong> capítulo 3. Tendo isso em mente, é necessário observar mais<br />

<strong>de</strong> perto a qualida<strong>de</strong> das vogais envolvidas <strong>no</strong>s <strong>processos</strong>. As tabelas acima mostraram a<br />

ocorrência <strong>de</strong> elisão <strong>de</strong> [a]. As tabelas a seguir indicam a ocorrência <strong>de</strong> elisão <strong>de</strong> [u].<br />

A tabela 44, a seguir, apresenta as ocorrências totais <strong>de</strong> elisão <strong>de</strong> [u] (para V1+V2 e<br />

V2+V3) e os da<strong>dos</strong> da ditongação. São 48 contextos possíveis para a elisão e 126 para a<br />

ditongação:<br />

tabela 44: elisão <strong>de</strong> [u] e ditongação com V1 = [a], [i] ou [u], para V1+V2 e V2+V3<br />

Ocorrência Total <strong>de</strong> da<strong>dos</strong> % <strong>de</strong> ocorrência<br />

Elisão ([u] + V) 69 192 35,93<br />

Ditongação (vogal dorsal ou coronal +V) 332 504 65,87<br />

Com relação à elisão <strong>de</strong> [u], houve aplicação em aproximadamente 36% <strong>dos</strong> 192 casos; já<br />

<strong>no</strong> que diz respeito à ditongação, houve aplicação em aproximadamente 66% <strong>dos</strong> casos. Como<br />

ocorreu com a elisão <strong>de</strong> [a], nestes da<strong>dos</strong> a ditongação também apresenta aplicação mais alta. Isso<br />

também se <strong>de</strong>ve ao fato <strong>de</strong> que estão mistura<strong>dos</strong> os contextos <strong>de</strong> vogal 1 com vogal 2 e <strong>de</strong> vogal<br />

2 com vogal 3 (V1+V2 e V2+V3, da seqüência <strong>de</strong> três vogais átonas). Separando os da<strong>dos</strong>, obtêm-<br />

se as tabelas seguintes. A tabela 45, a seguir, mostra que há 30 contextos possíveis para elisão <strong>de</strong><br />

[u], consi<strong>de</strong>rando V2+V3, e 66 contextos para ditongação:<br />

tabela 45: elisão <strong>de</strong> [u] e ditongação com V1 = [a], [i] ou [u], para V2+V3<br />

Ocorrência Total <strong>de</strong> da<strong>dos</strong> % <strong>de</strong> ocorrência<br />

Elisão ([u] + V) 18 120 15<br />

Ditongação (vogal dorsal ou coronal +V) 228 264 86,36<br />

A tabela 45 indica que, consi<strong>de</strong>rando o contexto V2 + V3 (da seqüência V1V2V3), <strong>dos</strong> 120<br />

contextos favoráveis à aplicação <strong>de</strong> elisão <strong>de</strong> [u], houve aplicação em 15% <strong>dos</strong> casos. A<br />

ditongação teve uma aplicação significativamente mais alta do que a elisão <strong>de</strong> [u]: 86% <strong>dos</strong><br />

casos. Novamente, observa-se que o contexto V2 + V3 não favorece a elisão (na posição V2<br />

sempre há um mo<strong>no</strong>morfema envolvido). Então, da mesma forma como foi feito com a vogal [a],<br />

consi<strong>de</strong>ra-se o contexto <strong>de</strong> V1+V2, com ênfase na primeira vogal <strong>de</strong> uma seqüência <strong>de</strong> vogais. A<br />

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