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Aspectos segmentais dos processos de sândi vocálico externo no ...

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autora <strong>de</strong>fen<strong>de</strong> que a sílaba tem uma estrutura interna, mas questiona se os nós <strong>de</strong>ssa estrutura<br />

são rotula<strong>dos</strong>, como se observa a seguir: 12<br />

(33) estrutura silábica com nós rotula<strong>dos</strong><br />

sílaba (= )<br />

ataque rima<br />

pico coda<br />

f l a w n s<br />

A divisão em ataque e rima, da estrutura baseada <strong>no</strong> mo<strong>de</strong>lo métrico, é feita porque,<br />

como afirma Selkirk, a teoria prevê uma relação mais estreita entre a vogal do núcleo e a<br />

consoante da coda do que entre essa vogal e a consoante do ataque. E o núcleo é o único<br />

elemento obrigatório.<br />

As teorias apresentadas acima concordam em um aspecto: o fato <strong>de</strong> que a sílaba tem um<br />

papel central na fo<strong>no</strong>logia. Porém, não há unanimida<strong>de</strong> quanto à estrutura interna da sílaba.<br />

Neste trabalho, optou-se por seguir os trabalhos do mo<strong>de</strong>lo métrico, como também seguiram<br />

Bisol e Collischonn (2001) para o PB, consi<strong>de</strong>rando a representação da sílaba por meio <strong>dos</strong><br />

constituintes rotula<strong>dos</strong> (ataque, rima, núcleo e coda).<br />

Existem algumas condições <strong>de</strong> boa-formação que <strong>de</strong>terminam como ocorre a silabação,<br />

tanto para o mo<strong>de</strong>lo métrico com para o mo<strong>de</strong>lo CV. Uma <strong>de</strong>las é a seqüência <strong>de</strong> so<strong>no</strong>rida<strong>de</strong>,<br />

<strong>de</strong>scrita a seguir.<br />

12 Selkirk afirma que faltam argumentos para se <strong>no</strong>mear <strong>de</strong>ssa maneira a estrutura interna da sílaba. A autora<br />

apresenta duas outras sugestões para a caracterização <strong>dos</strong> nós da estrutura da sílaba, mas afirma que as três teorias<br />

são compatíveis, sendo que tratam <strong>de</strong> diferentes aspectos da representação. A segunda <strong>de</strong>las propõe a<br />

caracterização <strong>dos</strong> nós como um complexo <strong>de</strong> traços distintivos. E a terceira propõe que, em um constituinte <strong>de</strong><br />

ramificação binária da sílaba, um membro sempre ten<strong>de</strong>ria a ser mais fraco que o outro. Assim, a caracterização<br />

<strong>dos</strong> nós seria <strong>no</strong>s termos <strong>de</strong> forte e fraco, sendo atribuído o nó “forte” ao elemento mais so<strong>no</strong>ro.<br />

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