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Factores Críticos de Sucesso no Mercado do Vinho em Portugal e a ...

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consumi<strong>do</strong>res pensam que conhec<strong>em</strong> sobre vinho está mais relaciona<strong>do</strong> com a sua experiência <strong>do</strong><br />

que com o que objectivamente conhec<strong>em</strong>. Assim, pelo questionário, foram observa<strong>do</strong>s que<br />

consumi<strong>do</strong>res que visitaram várias a<strong>de</strong>gas e que participaram <strong>em</strong> provas <strong>de</strong> vinhos viram a sua<br />

confiança <strong>no</strong> seu conhecimento aumentar, apesar da falta <strong>de</strong> conhecimento objectivo <strong>de</strong>tecta<strong>do</strong>.<br />

Também foi observa<strong>do</strong> que quanto maior é o conhecimento da pessoa, mais provável se torna ver<strong>em</strong><br />

as publicações como fonte importante <strong>de</strong> conhecimento. No que toca às ocasiões <strong>de</strong> consumo, <strong>no</strong><br />

consumo <strong>no</strong> restaurante, consumi<strong>do</strong>res com maior conhecimento objectivo são me<strong>no</strong>s propensos a<br />

confiar <strong>em</strong> si próprios para <strong>de</strong>cidir<strong>em</strong> que vinho escolher, estan<strong>do</strong> mais receptivos a experimentar<br />

<strong>no</strong>vos vinhos e a aceitar recomendações <strong>do</strong>s <strong>em</strong>prega<strong>do</strong>s.<br />

O que confirma que a situação <strong>de</strong> consumo <strong>no</strong> restaurante é uma excelente oportunida<strong>de</strong><br />

para a promoção <strong>de</strong> vinhos, não sen<strong>do</strong> meros canais <strong>de</strong> distribuição. Para além da <strong>de</strong>monstração <strong>de</strong><br />

que o nível <strong>de</strong> conhecimento é muito importante <strong>no</strong> comportamento <strong>de</strong> consumo.<br />

No entanto, <strong>em</strong> relação ao estu<strong>do</strong> anteriormente cita<strong>do</strong>, <strong>no</strong> caso <strong>do</strong> consumi<strong>do</strong>r português,<br />

esta percepção po<strong>de</strong>rá ser fundamentalmente distinta, isto porque a forma como o consumi<strong>do</strong>r<br />

enten<strong>de</strong> o vinho ou o vive é completamente diferente.T<strong>em</strong>os que ver que <strong>no</strong> que diz respeito ao<br />

consumo, os consumi<strong>do</strong>res <strong>do</strong> Velho Mun<strong>do</strong> são bastante distintos <strong>do</strong>s <strong>do</strong> Novo Mun<strong>do</strong>, basta<br />

compararmos as capitações <strong>do</strong> consumo <strong>de</strong> <strong>Portugal</strong>, cerca <strong>de</strong> 47,90 l/hab., com outros países e<br />

observamos que na Europa, o português é o quarto maior consumi<strong>do</strong>r, fican<strong>do</strong> atrás da França, Itália<br />

e Lux<strong>em</strong>burgo, on<strong>de</strong> o consumo per capita é o mais eleva<strong>do</strong> <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>, com 57,30 l consumi<strong>do</strong>s por<br />

habitante, e que o primeiro país não-europeu que aparece <strong>no</strong> ranking <strong>do</strong> consumo per capita, só<br />

aparece <strong>no</strong> décimo lugar, tratan<strong>do</strong>-se da Argentina 1 .<br />

Qualida<strong>de</strong> <strong>no</strong> <strong>Vinho</strong><br />

A <strong>de</strong>finição mais comum <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> pren<strong>de</strong>-se com excelência <strong>de</strong> qualquer produto ou<br />

serviço, mas trata-se <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>finição algo simplista dada a subjectivida<strong>de</strong> <strong>do</strong> conceito. Outras<br />

<strong>de</strong>finições po<strong>de</strong>rão pren<strong>de</strong>r-se com valor ou conformida<strong>de</strong> face às expectativas. Se o conceito <strong>de</strong><br />

qualida<strong>de</strong> é algo bastante subjectivo, num produto como o vinho, o nível <strong>de</strong> subjectivida<strong>de</strong> é superior,<br />

já que o valor que se atribui ao produto <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>, muito, <strong>do</strong> gosto individual <strong>de</strong> cada um.<br />

Tradicionalmente, na teoria <strong>do</strong> Marketing, o conceito <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> (Kottler, 2006) aparece<br />

foca<strong>do</strong> <strong>no</strong> consumi<strong>do</strong>r e na i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> como o produto satisfaz as necessida<strong>de</strong>s e as expectativas<br />

<strong>de</strong>ste. No entanto, actualmente já se fala <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> total, falan<strong>do</strong>-se neste caso, <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong><br />

percebida e qualida<strong>de</strong> tangível. Este último conceito aparece liga<strong>do</strong> ao produto <strong>em</strong> si e às<br />

características que apresenta, na sua construção, na sua composição, <strong>no</strong> seu comportamento. No<br />

fun<strong>do</strong>, na sua performance.<br />

Charters e Pettigrew (2008) realizaram um estu<strong>do</strong> sobre o conceito <strong>de</strong> Qualida<strong>de</strong> aplica<strong>do</strong> ao<br />

vinho e <strong>no</strong> contexto <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> australia<strong>no</strong>. Neste estu<strong>do</strong> pegam <strong>no</strong> conceito <strong>do</strong> Marketing Teórico<br />

1 Fonte: I.V.V.<br />

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