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Factores Críticos de Sucesso no Mercado do Vinho em Portugal e a ...

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Mapas Cognitivos – Teoria Subjacente<br />

Um mapa cognitivo preten<strong>de</strong> ser uma abordag<strong>em</strong> construtivista ou sist<strong>em</strong>ática da forma como<br />

um indíviduo percepciona um qualquer t<strong>em</strong>a, ou seja é a representação, com a forma <strong>de</strong> um<br />

diagrama, das relações entre diferentes dimensões sobre a mesma t<strong>em</strong>ática. O mapeamento<br />

cognitivo, foi <strong>de</strong>fini<strong>do</strong> da seguinte forma (E<strong>de</strong>n e Ackerman, 1998): “ técnica <strong>de</strong>senvolvida para<br />

capturar o pensamento <strong>de</strong> um individuo sobre um particular assunto ou probl<strong>em</strong>a num formato<br />

diagramático, ao invés <strong>de</strong> linear”.<br />

Com esta técnica, preten<strong>de</strong>-se, por um la<strong>do</strong>, analisar os da<strong>do</strong>s qualitativos provenientes das<br />

entrevistas e por outro, extrair os <strong>Factores</strong> <strong>Críticos</strong> <strong>de</strong> <strong>Sucesso</strong>. Um mapa cognitivo constrói-se<br />

colocan<strong>do</strong> os conceitos referi<strong>do</strong>s pelos sujeitos e utilizan<strong>do</strong> setas para representar as relações entre<br />

conceitos, a direcção da seta, da cauda até à ponta expressa a implicação <strong>de</strong>monstrada pelo sujeito.<br />

A <strong>de</strong>terminação <strong>de</strong> <strong>Factores</strong> <strong>Críticos</strong> <strong>de</strong> <strong>Sucesso</strong>(FCS´s) foi já obtida através da análise <strong>de</strong><br />

Mapas Cognitivos <strong>em</strong> 1999 por Bana e Costa, <strong>no</strong> estu<strong>do</strong> “Mapping Critical factors for firm sustainable<br />

survival. A case-study in the Brazilian textile industry”. A i<strong>de</strong>ia subjacente à utilização <strong>do</strong>s mapas<br />

cognitivos para a <strong>de</strong>terminação <strong>do</strong>s FCS´s t<strong>em</strong> que ver com a análise <strong>de</strong> grupos, clusters, que<br />

expressam as relações entre conceitos e que <strong>no</strong> caso <strong>do</strong> presente estu<strong>do</strong> será <strong>de</strong>senvolvida com a<br />

ajuda <strong>de</strong> software apropria<strong>do</strong>, o Decision Explorer.<br />

Vantagens da utilização <strong>de</strong> Mapas Cognitivos<br />

As vantagens retiradas da utilização <strong>de</strong> mapas cognitivos são várias, <strong>em</strong> primeiro lugar a sua<br />

a<strong>de</strong>quação à utilização como forma <strong>de</strong> analisar qualitativamente entrevistas, muitas vezes muito<br />

complexas, com vários conceitos interliga<strong>do</strong>s e muitas i<strong>de</strong>ias geradas a ser<strong>em</strong> referidas pelos<br />

entrevista<strong>do</strong>s, o que acaba por se revelar uma tarefa bastante complicada para o entrevista<strong>do</strong>r se<br />

não possuir uma ferramente robusta que o aju<strong>de</strong> a reter o máximo <strong>de</strong> informação e a assegurar que a<br />

informação registada mantém a coerência, a forma e o senti<strong>do</strong> <strong>do</strong> test<strong>em</strong>unho.<br />

Enquanto representação gráfica, o mapa cognitivo permite um pa<strong>no</strong>rama geral, tanto <strong>do</strong>s<br />

conceitos, como das ligações entre conceitos, permitin<strong>do</strong> uma visão ampla e <strong>de</strong> fácil compreensão,<br />

com gran<strong>de</strong> utilida<strong>de</strong> para o investiga<strong>do</strong>r.<br />

Ao permitir a junção <strong>de</strong> vários mapas num só, o mapa cognitivo agrega<strong>do</strong> permite ao<br />

investiga<strong>do</strong>r passar <strong>de</strong> um conjunto <strong>de</strong> mapas que representam várias realida<strong>de</strong>s, opiniões e pontos-<br />

<strong>de</strong>-vista para um mapa que agrega e que representa a visão <strong>do</strong> grupo.<br />

A forma simples e directa <strong>de</strong> captar a informação permite reduzir a subjectivida<strong>de</strong> que outros<br />

tipos <strong>de</strong> méto<strong>do</strong> têm, pela incapacida<strong>de</strong> que têm <strong>em</strong> incluir factores explicativos e mais próximos da<br />

opinião <strong>do</strong>s entrevista<strong>do</strong>s. Méto<strong>do</strong>s, como por ex<strong>em</strong>plo a utilização <strong>de</strong> questionários com escalas e<br />

classificação <strong>de</strong> afirmações, cuja resposta é difícil <strong>de</strong> representar a opinião <strong>do</strong> entrevista<strong>do</strong> e n<strong>em</strong><br />

s<strong>em</strong>pre se revelan<strong>do</strong> consistente, sen<strong>do</strong> para isso necessário incluir uma série <strong>de</strong> perguntas<br />

redundantes para analisar a consistência das respostas, para além da relativida<strong>de</strong> com que cada<br />

inquiri<strong>do</strong> utiliza as escalas <strong>de</strong> pontuação.<br />

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