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Factores Críticos de Sucesso no Mercado do Vinho em Portugal e a ...

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1.Introdução<br />

Capítulo VI<br />

Estu<strong>do</strong> Qualitativo <strong>do</strong>s Consumi<strong>do</strong>res Portugueses <strong>de</strong> <strong>Vinho</strong><br />

Neste capítulo ir<strong>em</strong>os realizar um estu<strong>do</strong> qualitativo exploratório e introduzir o estu<strong>do</strong> à<br />

caracterização <strong>do</strong> consumi<strong>do</strong>r português <strong>de</strong> vinho, realizan<strong>do</strong> para o efeito um conjunto <strong>de</strong><br />

entrevistas profundas e a sua consequente análise com o auxilio da construção <strong>de</strong> mapas cognitivos<br />

e a sua análise utilizan<strong>do</strong> um méto<strong>do</strong> testa<strong>do</strong> para o efeito, assim como uma análise qualitativa aos<br />

test<strong>em</strong>unhos recolhi<strong>do</strong>s.<br />

O objectivo da construção <strong>do</strong>s mapas cognitivos pren<strong>de</strong>-se com o objectivo central da<br />

dissertação, pesquisa <strong>de</strong> <strong>Factores</strong> <strong>Críticos</strong> <strong>de</strong> <strong>Sucesso</strong> <strong>no</strong> <strong>Merca<strong>do</strong></strong> <strong>do</strong> <strong>Vinho</strong>. Sen<strong>do</strong> que os <strong>Factores</strong><br />

<strong>Críticos</strong> <strong>de</strong> <strong>Sucesso</strong> (FCS) i<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong>s através das entrevistas são consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s <strong>Factores</strong> <strong>Críticos</strong><br />

<strong>de</strong> <strong>Sucesso</strong> Operacionais porque não representam generalizações teóricas, que necessitam <strong>de</strong> uma<br />

validação ao nível da sua consistência externa através <strong>de</strong> estu<strong>do</strong>s aprofunda<strong>do</strong>s, opiniões <strong>de</strong> peritos,<br />

estu<strong>do</strong>s quantitativos.<br />

Os FCS´s i<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong>s através das entrevistas apenas espelham os factores relaciona<strong>do</strong>s<br />

com o merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> consumi<strong>do</strong>res, não sen<strong>do</strong> aponta<strong>do</strong>s <strong>Factores</strong> <strong>Críticos</strong> <strong>de</strong> <strong>Sucesso</strong> a outros níveis<br />

<strong>do</strong> negócio ou <strong>do</strong> sector, como da produção. Outros estu<strong>do</strong>s <strong>de</strong> <strong>Factores</strong> <strong>Críticos</strong> <strong>de</strong> <strong>Sucesso</strong><br />

envolven<strong>do</strong> a construção <strong>de</strong> mapas cognitivos, distingu<strong>em</strong>-se <strong>do</strong> presente pelo painel <strong>de</strong><br />

entrevista<strong>do</strong>s, peritos e especialistas <strong>do</strong>s sectores <strong>no</strong>s outros estu<strong>do</strong>s e consumi<strong>do</strong>res comuns neste<br />

caso (artigo Prof. Teresa L<strong>em</strong>os).<br />

Inicialmente estava previsto um questionário misto com respostas abertas e respostas<br />

fechadas, mas quan<strong>do</strong> foi iniciada a construção <strong>do</strong> mesmo questionário <strong>de</strong>pressa começaram a surgir<br />

<strong>de</strong>masiadas dúvidas sobre que perguntas seriam feitas e que hipóteses seriam testadas <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> à<br />

falta <strong>de</strong> estu<strong>do</strong>s exploratórios que serviss<strong>em</strong> como base e <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> à dificulda<strong>de</strong> <strong>em</strong> conseguir aplicar o<br />

questionário a uma amostra <strong>de</strong> dimensão suficiente, que representasse o merca<strong>do</strong> <strong>do</strong>s<br />

consumi<strong>do</strong>res, para validar as conclusões <strong>do</strong> estu<strong>do</strong>.<br />

Como não existe investigação, <strong>em</strong> <strong>Portugal</strong>, sobre o consumo <strong>de</strong> vinho centrada <strong>no</strong>s<br />

consumi<strong>do</strong>res mas apenas opiniões <strong>de</strong> peritos ou agentes liga<strong>do</strong>s ao sector, torna-se muito dificil<br />

prever comportamentos <strong>do</strong> consumi<strong>do</strong>r, <strong>de</strong>senvolver estu<strong>do</strong>s sobre o consumo <strong>de</strong> vinho e estratégias<br />

<strong>de</strong> marketing eficientes. Assim, rapidamente se chegou à conclusão que um estu<strong>do</strong> qualitativo seria<br />

muito mais útil para os objectivos da dissertação.<br />

O estu<strong>do</strong> qualitativo é especialmente útil para <strong>de</strong>finir o probl<strong>em</strong>a ou <strong>de</strong>senvolver a abordag<strong>em</strong><br />

ao probl<strong>em</strong>a. É comum utilizar<strong>em</strong>-se tanto os méto<strong>do</strong>s qualitativos, como quantitativos, ou ambos<br />

sequencialmente. Assim, muitas vezes são utiliza<strong>do</strong>s os méto<strong>do</strong>s quantitativos para generalizar<br />

conclusões obtidas por pesquisas qualitativas ou para fazer projecções e quantificações <strong>de</strong> factos<br />

apura<strong>do</strong>s com técnicas qualitativas. Sen<strong>do</strong> que qualquer assunto <strong>no</strong>vo <strong>em</strong> Marketing é s<strong>em</strong>pre<br />

aborda<strong>do</strong>, <strong>em</strong> primeira análise, <strong>de</strong> forma qualitativa (Malhotra, 2007).<br />

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