19.04.2013 Views

Factores Críticos de Sucesso no Mercado do Vinho em Portugal e a ...

Factores Críticos de Sucesso no Mercado do Vinho em Portugal e a ...

Factores Críticos de Sucesso no Mercado do Vinho em Portugal e a ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

ii.Organização Internacional da Vinha e <strong>do</strong> <strong>Vinho</strong> (OIV)<br />

A OIV substituiu <strong>em</strong> 2001 o Instituto Internacional da Vinha e <strong>do</strong> <strong>Vinho</strong> e é o organismo<br />

máximo a nível mundial, <strong>de</strong> carácter científico e técnico, <strong>de</strong> tu<strong>do</strong> o que diz respeito a produtos<br />

vitícolas: vinho, bebidas à base <strong>de</strong> uva e vinho, uvas <strong>de</strong> mesa e uvas passa. T<strong>em</strong> como objectivo a<br />

uniformização das boas práticas vitivínicolas, da e<strong>no</strong>logia e <strong>do</strong> Direito e Eco<strong>no</strong>mia <strong>no</strong>s esta<strong>do</strong>s<br />

m<strong>em</strong>bros, on<strong>de</strong> se inclui <strong>Portugal</strong> e a maioria <strong>do</strong>s gran<strong>de</strong>s Produtores Mundiais, com a excepção <strong>do</strong>s<br />

E.U.A.. A OIV elabora relatórios e estatísticas periódicas com o diagnóstico da situação Mundial, além<br />

<strong>de</strong> ser responsável pela divulgação <strong>de</strong> estu<strong>do</strong>s científicos que tenham a ver, quer com a qualida<strong>de</strong><br />

<strong>do</strong>s produtos, quer com teores máximos admissíveis <strong>de</strong> certas substâncias e ainda com as práticas e<br />

procedimentos e<strong>no</strong>lógicos <strong>no</strong> geral que influenciam a qualida<strong>de</strong> e segurança <strong>do</strong>s produtos para o<br />

consumi<strong>do</strong>r. Têm, ainda, como missão a standardização das <strong>de</strong><strong>no</strong>minações e da etiquetag<strong>em</strong> <strong>do</strong>s<br />

produtos, das condições <strong>de</strong> comercialização, assim como a preservação das <strong>de</strong><strong>no</strong>minações <strong>de</strong><br />

orig<strong>em</strong> e a <strong>de</strong>fesa pela autenticida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s produtos.<br />

iii.Comissão Europeia<br />

No entanto, visto que as políticas e leis portuguesas <strong>de</strong>v<strong>em</strong> seguir a Organização Comum <strong>do</strong><br />

<strong>Merca<strong>do</strong></strong> <strong>do</strong> <strong>Vinho</strong>(CMO) pela Comissão Europeia, torna-se necessário analisar este merca<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />

forma global e mais concretamente a legislação que sobre ele actua, pelo âmbito que possui <strong>no</strong><br />

<strong>no</strong>sso país. Mais concretamente convém analisar-se a Reforma <strong>do</strong> Sector Vinícola <strong>em</strong> aplicação<br />

neste momento.<br />

Esta reforma t<strong>em</strong> como objectivo, precisamente, a sustentabilida<strong>de</strong> da produção vinícola na<br />

Europa, que segun<strong>do</strong> a Comissão assenta <strong>no</strong>s seguintes principios: a Viabilida<strong>de</strong> Económica, a<br />

Aceitação Social e a Integrida<strong>de</strong> Ambiental.<br />

Porquê uma reforma?<br />

Porque ao longo <strong>do</strong>s a<strong>no</strong>s a Política Agrícola Comum (PAC) e mais concretamente a<br />

Organização Comum <strong>do</strong> <strong>Merca<strong>do</strong></strong> <strong>do</strong> <strong>Vinho</strong> s<strong>em</strong>pre procurou respon<strong>de</strong>r às contigências e aos<br />

<strong>de</strong>safios que se iam impon<strong>do</strong> ao longo <strong>do</strong> t<strong>em</strong>po. Como <strong>no</strong>utros merca<strong>do</strong>s, também <strong>no</strong> caso <strong>do</strong> vinho<br />

houve mudanças muito radicais, quer <strong>do</strong> la<strong>do</strong> <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> clientes, quer das tec<strong>no</strong>logias e <strong>do</strong>s<br />

concorrentes, especialmente <strong>do</strong>s chama<strong>do</strong>s “produtores <strong>do</strong> <strong>no</strong>vo mun<strong>do</strong>”. Por tu<strong>do</strong> isto é preciso<br />

a<strong>de</strong>quar a CMO <strong>de</strong> forma a melhor servir os interesses <strong>do</strong>s produtores europeus.<br />

história:<br />

Para melhor se compreen<strong>de</strong>r como se <strong>de</strong>senvolveu a CMO, vamos passar <strong>em</strong> resumo a sua<br />

Nos a<strong>no</strong>s 60, a OCM visava a produtivida<strong>de</strong> como missão principal. Outros objectivos<br />

prendiam-se com a Segurança Alimentar, a estabilização <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> e o Apoio aos rendimentos.<br />

Objectivos pouco ambiciosos e que revelavam certa ingenuida<strong>de</strong> ou falta <strong>de</strong> saber, mas a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>s a<br />

uma altura <strong>em</strong> que a heg<strong>em</strong>onia europeia <strong>no</strong>s vinhos era clara e <strong>em</strong> que a tec<strong>no</strong>logia não permitia<br />

tanto produzir com qualida<strong>de</strong>, como <strong>em</strong> quantida<strong>de</strong>.<br />

No entanto, <strong>no</strong>s a<strong>no</strong>s 80, a<strong>no</strong>s <strong>de</strong> crise, gerou-se uma situação <strong>de</strong> sobre-produção, com<br />

uma explosão <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesa. A fricção internacional instalou-se com a <strong>de</strong>scoberta <strong>de</strong> casos <strong>de</strong> frau<strong>de</strong><br />

<strong>em</strong> vários vinhos.<br />

26

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!