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Factores Críticos de Sucesso no Mercado do Vinho em Portugal e a ...

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exportações para o Japão, que <strong>de</strong>ixou <strong>de</strong> ser um gran<strong>de</strong> importa<strong>do</strong>r, gran<strong>de</strong>s flutuações para a<br />

Grécia, que passa <strong>de</strong> 40.882 mhl <strong>em</strong> 2003 para apenas 513 mhl <strong>em</strong> 2004, para a Espanha e mesmo<br />

para Itália e França registam-se gran<strong>de</strong>s diferenças <strong>de</strong> a<strong>no</strong> para a<strong>no</strong>. O que po<strong>de</strong>rá indiciar a<br />

existência <strong>de</strong> modas nestes merca<strong>do</strong>s ou talvez tenha havi<strong>do</strong> diferenças na promoção <strong>do</strong>s vinhos<br />

Portugueses nestes merca<strong>do</strong>s, o que t<strong>em</strong> s<strong>em</strong>pre influência num produto como este, tão permeável a<br />

tendências, modas, marcas e outros fenóme<strong>no</strong>s pouco tangíveis.<br />

Importações<br />

Quanto às importações, representam cerca <strong>de</strong> <strong>de</strong>zassete por cento <strong>do</strong> consumo nacional,<br />

com um volume importa<strong>do</strong> <strong>de</strong> 914 mhl <strong>em</strong> 2006. Os principais merca<strong>do</strong>s <strong>de</strong> orig<strong>em</strong>, <strong>em</strong> termos <strong>de</strong><br />

volume, são a Espanha, Itália, Al<strong>em</strong>anha, França e a Dinamarca e <strong>de</strong>stes os quatro primeiros<br />

mantêm-se na lista <strong>do</strong>s cinco maiores exporta<strong>do</strong>res <strong>em</strong> termos <strong>de</strong> valor.<br />

*-Fonte <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s IVV e INE<br />

3.Ritmo da mudança tec<strong>no</strong>lógica<br />

Nas últimas décadas, especialmente com a entrada <strong>no</strong> merca<strong>do</strong> mundial <strong>do</strong>s chama<strong>do</strong>s<br />

vinhos <strong>do</strong> <strong>no</strong>vo-mun<strong>do</strong> t<strong>em</strong>os assisti<strong>do</strong> a uma utilização mais exaustiva da tec<strong>no</strong>logia ao invés <strong>do</strong>s<br />

méto<strong>do</strong>s tradicionais. Contrariamente aos produtores <strong>do</strong> velho continente, estes “recém-chega<strong>do</strong>s”<br />

não tinham qualquer infra-estrutura montada ou vinha plantada quan<strong>do</strong> começaram a produzir vinhos<br />

<strong>em</strong> gran<strong>de</strong> quantida<strong>de</strong>. O começo da produção <strong>de</strong> vinho nestes países: Esta<strong>do</strong> Uni<strong>do</strong>s da América,<br />

Austrália, África <strong>do</strong> Sul, Chile, entre outros; começou muitas vezes com <strong>em</strong>igrantes europeus que<br />

s<strong>em</strong>pre tiveram uma ligação ao vinho e muitas vezes cultivavam uma pequena vinha para consumo<br />

próprio. Ora, alia<strong>do</strong> a esta paixão, já que há s<strong>em</strong>pre qualquer <strong>em</strong>oção ligada ao vinho, juntou-se o<br />

espirito <strong>em</strong>preen<strong>de</strong><strong>do</strong>r tão característico <strong>do</strong>s <strong>em</strong>igrantes nestes “<strong>no</strong>vos” países que se tornaram<br />

bastante <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>s e industrializa<strong>do</strong>s. On<strong>de</strong> uma cultura <strong>de</strong> <strong>em</strong>preen<strong>de</strong><strong>do</strong>rismo e i<strong>no</strong>vação,<br />

impeliu os produtores, que souberam aplicar à produção vitivinícola os príncipios <strong>de</strong> gestão mo<strong>de</strong>rna<br />

e as práticas <strong>de</strong> produção industriais, atingin<strong>do</strong> gran<strong>de</strong>s volumes <strong>de</strong> produção e rendimento com<br />

níveis <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> aceitável. Qualida<strong>de</strong>, fruto muitas vezes <strong>de</strong> um maior controlo <strong>do</strong>s processos,<br />

factor essencial para se conseguir um vinho com qualida<strong>de</strong>.<br />

No entanto, os maiores feitos tec<strong>no</strong>lógicos não têm orig<strong>em</strong> nestes países, gran<strong>de</strong>s passos<br />

para o <strong>de</strong>senvolvimento tec<strong>no</strong>lógico <strong>de</strong>ste sector foram da<strong>do</strong>s na Europa <strong>no</strong> geral e <strong>em</strong> França,<br />

especialmente, que continua apostada <strong>no</strong> <strong>de</strong>senvolvimento das várias tec<strong>no</strong>logias que ro<strong>de</strong>iam a<br />

produção vitivinicola. Aliás, prova disso é que a maioria <strong>do</strong>s equipamentos que equipam a maioria<br />

das a<strong>de</strong>gas mundiais t<strong>em</strong> orig<strong>em</strong> <strong>em</strong> França ou Itália.<br />

Não se po<strong>de</strong> dizer que o ritmo <strong>de</strong> mudança tec<strong>no</strong>lógica seja muito gran<strong>de</strong> neste sector, n<strong>em</strong><br />

tão pouco po<strong>de</strong>rá haver receios <strong>de</strong> revoluções ou mudanças <strong>de</strong> paradigmas tec<strong>no</strong>lógicos. Entenda-se<br />

que maior parte das mudanças têm a ver com processos fáceis <strong>de</strong> implantar, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que se esteja<br />

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