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Factores Críticos de Sucesso no Mercado do Vinho em Portugal e a ...

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<strong>Vinho</strong> tinto<br />

O mosto <strong>do</strong> vinho tinto é também composto pelas peles <strong>do</strong> fruto, já que é esta parte da uva<br />

que imprime mais cor ao vinho, além <strong>do</strong>s aromas típicos <strong>de</strong>stes vinhos. Quanto mais t<strong>em</strong>po as peles<br />

ficar<strong>em</strong>, mais marca<strong>do</strong>s se tornam os sabores e aromas, <strong>no</strong> entanto, há um risco maior <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>terioração <strong>do</strong> vinho e por isso, nesta fase, t<strong>em</strong> que haver um controlo mais rigoroso <strong>do</strong> processo.<br />

Assim, somente vinhos <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> são <strong>de</strong>ixa<strong>do</strong>s com as peles por mais t<strong>em</strong>po. A<br />

fermentação <strong>do</strong>s vinhos tintos com controlo <strong>de</strong> t<strong>em</strong>peratura, <strong>de</strong>corre entre os vinte e cinco e os trinta<br />

graus célsius, esta etapa é crucial para a construção <strong>de</strong> um vinho com qualida<strong>de</strong> e qualquer<br />

<strong>de</strong>scontrolo na t<strong>em</strong>peratura provocará uma <strong>de</strong>struíção <strong>de</strong> aromas e sabores.<br />

Figuras 5 e 6 -Recepção na A<strong>de</strong>ga<br />

Durante o estágio na cuba <strong>de</strong> fermentação é feita a r<strong>em</strong>ontag<strong>em</strong>, que consiste na<br />

bombag<strong>em</strong> da parte liquida <strong>do</strong> fun<strong>do</strong> para o cimo, para que a mistura seja homogeneizada <strong>em</strong> termos<br />

<strong>de</strong> mistura e <strong>de</strong> t<strong>em</strong>peratura.<br />

Ao mesmo t<strong>em</strong>po que acontece a fermentação alcoólica realiza-se a maceração, que<br />

consiste <strong>em</strong> <strong>de</strong>ixar o álcool <strong>do</strong> mosto dissolver os produtos voláteis presentes <strong>no</strong>s sóli<strong>do</strong>s <strong>do</strong> mosto,<br />

<strong>no</strong> entanto já há técnicas mo<strong>de</strong>rnas que separam estas duas etapas. A etapa seguinte consiste na<br />

separação, <strong>em</strong> que os sóli<strong>do</strong>s são separa<strong>do</strong>s <strong>do</strong> líqui<strong>do</strong>, através <strong>de</strong> processos físicos como filtrações<br />

e prensagens.<br />

Após um controlo rigoroso <strong>do</strong> teor alcoólico, <strong>do</strong>s açúcares, da <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>do</strong> vinho e<br />

<strong>do</strong> ph é feita a <strong>de</strong>scubag<strong>em</strong>, on<strong>de</strong> a parte líquida <strong>do</strong> mosto é retirada da cuba para uma outra cuba,<br />

on<strong>de</strong> a fermentação continuará e a parte sólida é retirada, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> ou não ser prensada (o vinho<br />

resultante da prensag<strong>em</strong> t<strong>em</strong> me<strong>no</strong>r qualida<strong>de</strong>).<br />

Depois da fermentação alcoólica inicia-se o acabamento, que consiste na segunda<br />

fermentação, a chamada fermentação maloláctica on<strong>de</strong> o áci<strong>do</strong> málico se transforma <strong>em</strong> láctico e<br />

com uma consequente redução na aci<strong>de</strong>z <strong>do</strong> vinho. Acabada a fermentação maloláctica faz-se a<br />

afinação <strong>do</strong> vinho que consiste na filtração <strong>do</strong> vinho que segue para a maturação que é um estágio<br />

<strong>em</strong> barricas <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira, on<strong>de</strong> ganhará <strong>no</strong>vos aromas como a ma<strong>de</strong>ira ou a baunilha (caso da<br />

utilização <strong>de</strong> barricas <strong>de</strong> carvalho francês) ou outras cubas para <strong>de</strong>pois se proce<strong>de</strong>r ao<br />

engarrafamento.<br />

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