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Factores Críticos de Sucesso no Mercado do Vinho em Portugal e a ...

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<strong>Vinho</strong> Branco<br />

Ao mosto é primeiro efectuada a prensag<strong>em</strong> para que as peles das uvas sejam<br />

libertadas da restante mistura, sen<strong>do</strong> esta etapa reforçada por uma <strong>de</strong>cantação que é efectuada<br />

para retirar as borras r<strong>em</strong>anescentes que se encontram <strong>no</strong> mosto.<br />

Finalizadas estas primeiras etapas é t<strong>em</strong>po <strong>de</strong> bombear o mosto para as cubas <strong>de</strong><br />

fermentação, numa operação similar aos tintos, sen<strong>do</strong> a t<strong>em</strong>peratura <strong>de</strong> fermentação localizada entre<br />

os catorze e os <strong>de</strong>zoito graus célsius. Alguns brancos po<strong>de</strong>m passar por maturações e macerações<br />

ou mesmo fermentação <strong>em</strong> pipas <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira, tu<strong>do</strong> <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>n<strong>do</strong> <strong>do</strong> objectivo <strong>do</strong> enólogo.<br />

A última etapa na construção <strong>do</strong> vinho branco, consiste na afinação, que <strong>no</strong> caso <strong>do</strong>s<br />

brancos inclui a filtrag<strong>em</strong> e a clarificação, que po<strong>de</strong> ser física(filtros <strong>de</strong> carvão, p.e.) ou química<br />

(com recurso a precipitantes) e que o torna límpi<strong>do</strong> e livre <strong>de</strong> impurezas.<br />

Fig.7-Parafuso “S<strong>em</strong> fim” Fig.8-Começo <strong>do</strong> esmagamento<br />

<strong>Vinho</strong> Rosé<br />

Os rosés, vinhos páli<strong>do</strong>s <strong>de</strong> cor entre o rosa<strong>do</strong> e o salmão e com características<br />

partilhadas tanto com tintos como brancos, são consegui<strong>do</strong>s por <strong>do</strong>is processos distintos. No primeiro<br />

méto<strong>do</strong>, também chama<strong>do</strong> <strong>de</strong> “blanc <strong>de</strong> <strong>no</strong>ir”, o vinho é feito a partir <strong>de</strong> uvas tintas que são <strong>de</strong>ixadas<br />

por muito pouco t<strong>em</strong>po <strong>em</strong> contacto com as peles das uvas, entre <strong>do</strong>ze horas e três dias. O segun<strong>do</strong><br />

méto<strong>do</strong> consiste <strong>em</strong> misturar tintos e brancos. Geralmente aproveita-se a parte sólida <strong>do</strong> mosto para<br />

enriquecer outros vinhos que assim ficam um rácio <strong>de</strong> sóli<strong>do</strong>s/líqui<strong>do</strong>s mais eleva<strong>do</strong> o que é positivo<br />

já que são estes sóli<strong>do</strong>s, como já vimos, que imprim<strong>em</strong> ao vinho características como a cor. Uma<br />

operação interessante é a chamada saignée (sangria) que consiste na r<strong>em</strong>oção <strong>de</strong> parte <strong>do</strong> líqui<strong>do</strong><br />

<strong>de</strong> uma cuba que dará orig<strong>em</strong> a um rosé, fican<strong>do</strong> o r<strong>em</strong>anescente na tal situação referida <strong>de</strong> maior<br />

concentração <strong>de</strong> sóli<strong>do</strong>s.<br />

Quanto aos processos produtivos, o vinho rosé po<strong>de</strong> seguir o méto<strong>do</strong> tinto ou branco, aqui já<br />

explica<strong>do</strong>s, com a diferença <strong>de</strong> <strong>no</strong> final sofrer um tratamento necessário para a incorporação <strong>do</strong><br />

dióxi<strong>do</strong> <strong>de</strong> carbo<strong>no</strong>, que lhe dá o gasoso característico e presente na maioria <strong>do</strong>s vinhos rosé. Este<br />

dióxi<strong>do</strong> <strong>de</strong> carbo<strong>no</strong> po<strong>de</strong> ser injecta<strong>do</strong> <strong>no</strong> vinho, processo segui<strong>do</strong> pela maioria <strong>do</strong>s produtores, sen<strong>do</strong><br />

a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> gás <strong>de</strong>cidida pelo enólogo consoante o vinho que preten<strong>de</strong> construir ou o mesmo<br />

gás po<strong>de</strong> ser consegui<strong>do</strong> por processos mais ou me<strong>no</strong>s “naturais”, já que a fermentação <strong>do</strong> vinho t<strong>em</strong><br />

como um <strong>do</strong>s produtos da reacção o dióxi<strong>do</strong> <strong>de</strong> carbo<strong>no</strong>.<br />

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