22.07.2014 Views

Tópicos de Geometria - CMUP

Tópicos de Geometria - CMUP

Tópicos de Geometria - CMUP

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

No caso <strong>de</strong> R n , o exemplo mais útil são as (<strong>de</strong> centro 0), D(0,k), que enviam cada<br />

x 2 R n em kx. Po<strong>de</strong>mos, mais geralmente, <strong>de</strong>finir homotetias (também ditas esticões) <strong>de</strong><br />

centro arbitrário C 2 R n por<br />

D(C, k) =T C D(0,k)T −C<br />

Osignificado geométrico é claro: D(C, k) fixa C e envia cada semirecta <strong>de</strong> origem C<br />

em si mesma, esticada pelo factor k. Os exercícios da secção 1 que conduziram aos três<br />

primeiros teoremas po<strong>de</strong>m ser usados ou adaptados <strong>de</strong> forma imediata, com a inclusão <strong>de</strong><br />

um factor k, para dar provas <strong>de</strong> teoremas análogos para similitu<strong>de</strong>s:<br />

Teorema 37 Seja f 2 Sim(R n ), <strong>de</strong> razão k.<br />

1. Se f(0) = 0, entãof é linear etemosf = D(0,k)L = LD(0,k) com L 2 O(n),<br />

isto é, f é uma aplicação ortogonal seguida <strong>de</strong> uma homotetia central (ou precedida:<br />

comutam pois, sendo L linear, L(kx) =kL(x)).<br />

2. A forma geral <strong>de</strong> f é f = T a LD(0,k), comL 2 O(n), istoé,f é uma homotetia<br />

central seguida <strong>de</strong> uma isometria (<strong>de</strong> acordo com o tipo <strong>de</strong>ssa isometria, f diz-se,<br />

também, directa ou inversa)<br />

3. f fica completamente <strong>de</strong>terminada pelas imagens <strong>de</strong> n +1 pontos in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntesafim<br />

esefa 0 ,a 1 ,a 2 , ..., a n g e fb 0 ,b 1 ,b 2 ,...,b n g são dois conjuntos <strong>de</strong> n +1 pontos<br />

in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> R n , com d(a i ,a j ) = kd(b i ,b j ) para 0 ∙ i, j ∙ n, existe f 2<br />

Sim(R n ),única,talquefa i = b i para 0 ∙ i ∙ n.<br />

Relativamente ao pontos 1. e 2. do teorema, note-se que em dimensão dois, D(0,k)L<br />

se representa matricialmente por<br />

∙ ¸ ∙ ¸ ∙ ¸<br />

k 0 a11 §a 12 ka11 §ka<br />

=<br />

12<br />

0 k ¨a 11 ¨ka 11<br />

a 12<br />

ka 12<br />

com a 2 11 + a 2 12 =1, logo f 2 Sim(R n ) representa-se por uma matriz 3 £ 3:<br />

2 ∙ ¸ 3 2 3<br />

c11 §c 12 b 1 x<br />

ˆf (x, y, 1) = 4 c 12 ¨c 11 b 2<br />

5 4 y 5<br />

0 0 1 1<br />

com c 2 11 + c 2 12 = k 2 .<br />

Exercício 38 Dêumaprovadoteoremaanterior.<br />

Exercício 39 Se f 2 Sim(R n ), por 2. do teorema anterior, f é uma homotetia central<br />

seguida <strong>de</strong> uma isometria; diga se também se po<strong>de</strong> representar f como uma isometria<br />

seguida <strong>de</strong> uma homotetia central.<br />

A classificação das similitu<strong>de</strong>s <strong>de</strong> R 2 , análoga à das isometrias, baseia-se no seguinte<br />

facto:<br />

13

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!