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Tópicos de Geometria - CMUP

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1. Reflexões em rectas: f = R l .<br />

2. Translações: f = T a .<br />

3. Rotações: f = R(a, θ); esta notação representa a rotação <strong>de</strong> ângulo θ e centro a (ou<br />

"em torno <strong>de</strong> a"), isto é, f = T a LT −a em que L 2 SO(2) é a rotação <strong>de</strong> ângulo θ<br />

emtornodaorigem.<br />

4. Reflexões <strong>de</strong>slizantes: f = T a R l = R l T a em que a é um vector paralelo à recta l.<br />

As reflexões, em rectas e <strong>de</strong>slizantes, são as isometrias inversas, sendo as segundas<br />

obtidas como o produto <strong>de</strong> reflexõesemtrêsrectas,eastranslaçõeserotaçõessãoas<br />

isometrias directas, obtidas como produto <strong>de</strong> reflexões num par <strong>de</strong> rectas, paralelas no<br />

primeiro caso, concorrentes no segundo.<br />

Exercício 36 Mostre que as isometrias <strong>de</strong> R 2 são <strong>de</strong> facto dos quatro tipos <strong>de</strong>scritos.<br />

Jávimosquetodaaisometria,f 2 I(R 2 ), se escreve como f = T a L, com L 2<br />

O(n). Háummo<strong>de</strong>loanalíticoparaR 2 , muito útil, em que po<strong>de</strong>mos ver as isometrias, e<br />

mais geralmente as aplicações afim,comorestrições<strong>de</strong>aplicaçõeslineares<strong>de</strong>R 3 e, assim,<br />

representá-las simplesmente através <strong>de</strong> uma matriz 3 £ 3.<br />

I<strong>de</strong>ntificamos R 2 ao hiperplano <strong>de</strong> R 3 , ˆR 2 , <strong>de</strong> equação z =1, através do mergulho<br />

natural<br />

R 2 ! R 3<br />

(x, y) ! (x, y, 1)<br />

Seja f uma aplicação afim∙ dadaporf(x, ¸ y) =L(x, y) +b, emqueL é linear e b =<br />

a11 a<br />

(b 1 ,b 2 );seamatriz<strong>de</strong>L é<br />

12<br />

, a aplicação afim correspon<strong>de</strong>nte<br />

a 21 a ˆf : ˆR 2 ¡! ˆR 2 ,<br />

22<br />

ˆf(x, y, 1) = (f(x, y), 1) po<strong>de</strong> ser dada simplesmente por<br />

2<br />

4<br />

a 11 a 12 b 1<br />

a 21 a 22 b 2<br />

0 0 1<br />

Esta representação tem a ver com as chamadas coor<strong>de</strong>nadas homogéneas da geometria<br />

projectiva; o livro <strong>de</strong> Ce<strong>de</strong>rberg indicado na bibliografia, [1], faz um uso <strong>de</strong>ste mo<strong>de</strong>lo<br />

analítico do plano euclidiano: consulte o capítulo 3; este livro bem como o <strong>de</strong> Rees, [5],<br />

contêm introduções à geometria projectiva.<br />

Em particular uma isometria f = T b L, L 2 O(n), b =(b 1 ,b 2 ), representa-se como<br />

com a 2 11 + a 2 12 =1.<br />

2<br />

ˆf (x, y, 1) = 4<br />

3 2<br />

5 4<br />

x<br />

y<br />

1<br />

3<br />

5<br />

∙ ¸<br />

a11 §a 12 b 1<br />

a 12 ¨a 11 b 2<br />

0 0 1<br />

3 2<br />

5 4<br />

x<br />

y<br />

1<br />

3<br />

5<br />

9

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