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Tópicos de Geometria - CMUP

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As classes <strong>de</strong> equivalência, [a], para esta relação dizem-se as órbitas da acção etemos<br />

para cada a 2 X, [a] = Orb(a) = Ga = fga : g 2 Gg (O nome <strong>de</strong> órbita tem um<br />

sentido dinâmico e vem precisamente dos exemplos <strong>de</strong> acções por grupos <strong>de</strong> isometrias<br />

ou <strong>de</strong> homeomorfismos, em que a órbita <strong>de</strong> um ponto consiste das suas imagens pelas<br />

isometrias, ou homeomorfismos, do grupo)<br />

Dado x 2 X, <strong>de</strong>finimos o subgrupo <strong>de</strong> isotropia (ou estabilizador)<strong>de</strong>x comooconjunto<br />

dos elementos <strong>de</strong> G que fixam x na acção: Stab(x) =G x = fg 2 G : gx = xg<br />

Exercício 71 Verifique que Stab(x) =G x é<strong>de</strong>factoumsubgrupo<strong>de</strong>G.<br />

Exercício 72 Seja X um G-cjt, G finito. Mostre que para cada x 2 X, o número <strong>de</strong><br />

elementos da sua órbita é igual ao índice do seu estabilizador: jGxj =[G : G x ].<br />

Exercício 73 Dê exemplo <strong>de</strong> um G-cjt X e<strong>de</strong>x 2 X tal que Stab(x) não seja subgrupo<br />

normal (sugestão: use D 4 )<br />

Vamos estudar <strong>de</strong> seguida grupos <strong>de</strong> simetria e acções <strong>de</strong> grupo no espaço tridimensional,<br />

mas antes precisamos, tal como para o plano, <strong>de</strong> ter uma classificação das isometrias.<br />

6 Isometrias <strong>de</strong> R 3<br />

Recor<strong>de</strong>-se, da secção 1, que uma isometria f 2 I(R 3 ) se po<strong>de</strong> escrever como produto<br />

<strong>de</strong>,nomáximo,4reflexões R H em (hiper)planos H. Vamos começar por <strong>de</strong>screver sete<br />

tipos<strong>de</strong>isometrias<strong>de</strong>R 3 e só <strong>de</strong>pois provar que esses sete tipos esgotam <strong>de</strong> facto todas<br />

as possibilida<strong>de</strong>s:<br />

1. Translações<br />

2. Rotações: seja l uma recta orientada em R 3 ; R(l, α) <strong>de</strong>signa a rotação <strong>de</strong> eixo l<br />

e ângulo α, quefixa l e roda cada plano ortogonal a l e orientado com l <strong>de</strong> acordo<br />

com a regra do saca-rolhas, em torno do ponto <strong>de</strong> intersecção <strong>de</strong> um ângulo α. É<br />

claro que se l 0 <strong>de</strong>signa a recta l com a orientação oposta, R(l, α) =R(l 0 , ¡α). No<br />

caso <strong>de</strong> l ser o eixo dos zz, R(l, α) 2 SO(3) etemmatriz<br />

2<br />

4<br />

cos α ¡ sin α 0<br />

sin α cos α 0<br />

0 0 1<br />

3. Parafusos: são as compostas T a R(l, α) =R(l, α)T a em que a k l.<br />

Exercício 74 Na <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> parafuso dada, a k l. Mostre que, em geral, a composição<br />

T a R(l, α) é um parafuso, excepto se a ? l, caso em que é ainda uma rotação<br />

R(m, α) com m k l.<br />

29<br />

3<br />

5

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