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C:\ARQUIVO DE TRABALHO 2011\EDI - Unama

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do SSIM são: cor, luminosidade e estrutura. O valor de SSIM é dado em uma escala de 0<br />

a 1, sendo que quanto mais próximo de 1 maior é a qualidade do vídeo e quanto mais<br />

próximo de pior é a qualidade do vídeo.<br />

A métrica VQM busca avaliar um vídeo ou imagem com os seguintes parâmetros:<br />

distorção de cores, distorção de pixels, ruído, e nível de “embaçamento” do vídeo.<br />

Assim, esta métrica segundo (FERRUS, 2006) é a métrica que mais se aproxima da avaliação<br />

de imagens feita pelo sistema de visão humana. A VQM é dada em valores que vão<br />

de 0 a 5 sendo que quanto mais próximo de 0 melhor qualidade tem o vídeo e quanto<br />

mais próximo de 5 pior é a qualidade do vídeo.<br />

O restante do artigo encontra-se organizado da seguinte forma, no item 2 conceitos<br />

de protocolos e métricas são apresentados. O item 3 apresenta trabalhos relacionados.<br />

A caracterização do cenário simulado e estudado é apresentada no item 4. Os<br />

resultados obtidos na análise de QoS e de QoE são apresentados no item 5. Considerações<br />

finais são feitas no item 6.<br />

2 PROTOCOLOS E MÉTRICAS <strong>DE</strong> ROTEAMENTO<br />

Segundo Przybysz et al. (2007) os protocolos de roteamento podem ser divididos<br />

em: pró-ativos, reativos e híbridos.<br />

Os protocolos pró-ativos, também conhecidos como globais, são aqueles que<br />

possuem as tabelas de roteamento constantemente atualizadas contendo dados sobre<br />

a topologia da rede. Neste artigo serão considerados os protocolos OLSR (Optimized<br />

Link State Routing) proposto por Clausen et al. (2003) e seus variantes OLSR-MD (OLSR –<br />

Minimum Delay) sugerido por Cordeiro et al. (2007), OLSR-ETX (OLSR - Expected Transmission<br />

Count) proposto por De Couto et al. (2003) e OLSR-ML (OLSR - Minimum Loss)<br />

sugerido por Passos et al. (2006), todos pró-ativos.<br />

O protocolo OLSR e seus variantes, guardam informações dos enlaces, e para<br />

tanto, enviam periodicamente pacotes de estado de enlace a todos os outros nós da rede.<br />

A mensagem denominada hello, é transmitida via endereço broadcast e deve ser entendida<br />

pelos vizinhos que este nó encontra-se ativo. Além disso, na resposta do nó que<br />

recebeu o hello deve constar quais são os seus nós vizinhos e os enlaces aptos para uso.<br />

Przybysz et al. (2007) destaca que a mensagem TC (Topology Control) contém os<br />

estados de enlace do OLSR. Cada nó da rede seleciona um conjunto de MPRs (MultiPoint<br />

Relays) a fim de reduzir a sobrecarga da rede com estas mensagens de controle.<br />

Desta forma, quando um nó transmite uma mensagem broadcast, dentre todos os vizinhos<br />

deste nó, somente os seus MPRs devem encaminhar a mensagem. Outra característica<br />

importante é quando há difusão das listas de nós MPRs. Quando isto ocorre cada<br />

nó da rede reconhece por qual MPR um determinado nó pode ser alcançado.<br />

A métrica padrão do OLSR é o número de saltos, entretanto vendo a possibilidade<br />

de alcançar melhores resultados com outras métricas, surgiram variantes deste. Por<br />

exemplo, o OLSR-MD que como métrica principal para a escolha da melhor rota, escolhe<br />

o caminho que fornecer menores valores de atraso. Esta adaptação é muito útil quando<br />

se trata de transmissão de fluxos de dados em tempo real tendo em vista a sua sensibilidade<br />

ao atraso.<br />

Traços, Belém, v. 12, n. 25, p. 105-121, jun. 2010

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